Por maior eficiência, trigo se torna uma opção vantajosa nas propriedades pecuárias

Benefícios da cultura e a otimização da produção de forragem na propriedade serão temas tratados no 2º Dia de Cocho Digital da Biotrigo

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Foto: Divulgação Biotrigo/Rodrigo DisneiFoto: Divulgação Biotrigo/Rodrigo Disnei
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Cada vez mais o trigo se consolida nas propriedades pecuárias pelo seu leque de vantagens para a alimentação animal e a produtividade do agricultor. Por preencher a demanda gerada pelo vazio outonal e no inverno, bem como possuir benefícios nutricionais e um baixo custo de produção, a cultura torna-se uma opção vantajosa para a alimentação do gado de corte ou de leite. Com isso, o trigo, seja para silagem, pré-secado ou pastejo, oferece maior eficiência na propriedade, que pode contar com mais rendimento na produção de leite e de matéria seca, assim como a engorda do gado. E para explicar ao produtor pecuário as vantagens que a cultura oferece nas propriedades, a Biotrigo Genética realiza a 2ª edição do Dia de Cocho Digital. O evento ocorre no dia 28 de outubro, a partir das 19h. A transmissão será feita ao vivo pelo YouTube e Facebook da Biotrigo, de forma gratuita. As inscrições para o evento já estão abertas e podem ser realizadas no site biotrigo.com.

Para o doutor em Ciência Animal (UEL) e zootecnista da Biotrigo Genética, Éderson Henz, o trigo vem conquistando o reconhecimento como uma ótima ferramenta ao produtor, sobretudo no inverno, justamente no intuito de evitar a ociosidade da propriedade. “O agricultor, que muitas vezes possui áreas desocupadas durante o período, consegue aproveitar o trigo no inverno para produzir ou fornecer alimento de ótima qualidade”, destaca. Éderson será um dos painelistas no 2º Dia de Cocho Digital. Seu tema, voltado para a produção de silagem, é de suma importância ao produtor que busca melhorar a nutrição do gado. Por isso, para obter os melhores níveis nutricionais, acertar o teor de matéria seca torna-se uma tarefa necessária. “Uma das principais consequências quando o produtor erra o teor é que o processo fermentativo não ocorre da maneira correta. Assim, a silagem começa a se degradar e perder as qualidades nutricionais, como as proteínas”, explica o zootecnista. Contudo, ele alerta que a silagem ideal não se resume apenas a esse quesito. “Também é preciso levar em consideração outros fatores, como a compactação e lona usada, por exemplo”, acrescenta.

Segundo o PhD em nutrição de ruminantes pela Universidade de Illinois (EUA), Felipe Cardoso, a silagem de trigo é uma das opções mais equilibradas para a alimentação da vaca leiteira, sobretudo no período de transição do animal. “A cultura oferece uma boa carga de proteína, aliada a uma fonte menor de energia. Isso é ideal para o animal durante esse momento”, destaca Felipe. A respeito desse período, que consiste nas três semanas anteriores e posteriores ao parto da vaca de leite, Cardoso aponta que é fundamental para o produtor entender as mudanças metabólicas sofridas pelo animal. Com isso, há a chance de prevenir a maioria das doenças que poderão ocorrer com a vaca durante sua lactação. “Se colocarmos uma dieta desequilibrada nas três semanas antes do parto, a vaca vai acabar comendo mais do que precisa. Caso isso aconteça, ela acaba se alimentando menos depois do parto, que é quando precisamos que ela coma em maior quantidade. Isso gera uma série de efeitos metabólicos negativos”, conta. Juntamente com Éderson, Felipe será um dos palestrantes no 2º Dia de Cocho Digital. Em sua apresentação, Cardoso irá abordar as principais recomendações nutricionais para o período de transição em vacas de leite, conforme informações da assessoria de imprensa da Biotrigo.


Oportunidade para potencializar a forragem

De acordo com o médico veterinário e gerente de nutrição animal da Biotrigo, Alessandro Caseri, o evento busca trazer informações técnicas para otimizar a produção de forragem dentro da propriedade. Visando essa melhora, Caseri cita o Lenox, cultivar de trigo para pastejo, como a principal ferramenta para o produtor preencher o vazio outonal sem permitir uma redução na produção de leite. “O trigo entra na linha de pastejo como uma alternativa com maior sanidade, qualidade bromatológica e alto nível de proteína. Tudo isso em um período mais precoce”, afirma. Alessandro também destaca outra alternativa, voltada para silagem e pré-secado, o Energix. “Esse trigo entra em uma época em que normalmente a propriedade não aproveita tanto aquela área. Assim, ele se torna um material que certamente irá viabilizar economicamente toda aquela produção do ano”, aponta.



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