Pavilhão dos Pequenos Animais atrai atenção das crianças

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Criador Tiago Terra, da Cunicultura TT, de Sarandi, estreia na feira. (Foto: Fernando Dias)Criador Tiago Terra, da Cunicultura TT, de Sarandi, estreia na feira. (Foto: Fernando Dias)
Criador Tiago Terra, da Cunicultura TT, de Sarandi, estreia na feira. (Foto: Fernando Dias)
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O Pavilhão dos Pequenos Animais é sempre um espetáculo à parte na Expointer. Espaço que é um atrativo, em especial, para famílias, jovens e crianças no Parque de Exposições Assis Brasil. Localizado ao lado do Pavilhão do Gado de Corte, quem transita pelo “Boulevard” logo encontra esse grande galpão climatizado, onde ficam expostos – como diz o nome – pequenos animais que participam e concorrem a prêmios na feira: aves ornamentais, galinhas, marrecos, coelhos, chinchilas, passarinhos e – em galpão do outro lado da rua – caprinos (raças kalahari, boer e anglonubiana).

Dos 5.093 animais inscritos na 45ª edição da Expointer, 2.084 fazem parte do pavilhão (1.264 pássaros, 337 aves, 297 coelhos, 131 caprinos e 56 chinchilas). Para receber, organizar, fiscalizar, limpar e – até mesmo – premiar todo este volume de animais, a equipe de fiscais agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) – composta por onze profissionais, entre médicos veterinários e técnicos agrícolas – trabalha diuturnamente, já mesmo na preparação da feira.

“Antes de tudo iniciar nós já estamos aqui, na semana anterior, para a admissão dos animais. A gente fiscaliza a questão sanitária. Verifica se os animais não têm parasitas, se não estão com doenças infectocontagiosas. Não entra nenhum animal doente”, explica a fiscal agropecuária Renata Marques, 45 anos, integrante da equipe da Seapdr. “Esse ano, o pavilhão está lotado. Tem bastante coelho. Bastante ave. O pessoal vai gostar bastante de aproveitar a Expointer este ano”, estimula a fiscal.

Sem sombra de dúvida, um dos animais prediletos do público são os coelhos. A cadeia produtiva da cunicultura tem atraído o olhar dos produtores rurais para a rentabilidade e o crescimento do segmento. Paradoxalmente, um dos motivos foi a pandemia que estimulou a venda de coelhos mini, como “pets”. Como é caso do criador Tiago Terra, 36 anos, proprietário da Cunicultura TT, de Sarandi, que faz a sua estreia na Expointer. Atuando há 14 anos, o coelhário conta com 350 animais (raças prateado champagne, Califórnia, bouscat, Nova Zelândia, entre outras).

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