A Expointer 2023 começou movimentando a demografia do mundo animal e confundindo o pessoal que faz o censo. Já na estreia, no sábado (26/8), nasceram seis caprinos da raça Boer e uma terneira Simental-Fleckvieh. Depois que esta façanha foi anunciada para o mundo, surgiu a informação de que ainda na madrugada, entre 5h e 6h, antes de os portões abrirem oficialmente, nasceu um macho zebuíno da raça Indubrasil. Ou seja, a feira estreou com impressionantes oito partos no primeiro dia. “É um número, no mínimo, assombroso”, avalia o médico-veterinário José Arthur Martins, que trabalhou durante 44 anos na Expointer e chegou a ser subsecretário do Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, onde ocorre o evento. “Nunca vi nascerem tantos animais logo no primeiro dia.” Martins conta que existe uma tradição de expositores programarem a inseminação de animais para que nascimentos ocorram durante a Expointer.
Vila Lângaro
Às 9h do sábado, um dos fatos mais aguardados a cada edição garantiu espetáculo triplo. A cabra Bacamarth deu à luz duas fêmeas e durante a tarde, mais uma. Mas a cegonha não teve descanso. Às 11h, a vaca FST Victoria Harlem pariu FST Evidências. Encerrando a correria na maternidade, à tarde, nasceram dois machos e uma fêmea da cabra Maia. A primeira caprina pertence ao produtor Tiago Hoelzel Staub, da Cabanha Staub, de Rio Pardo, e a segunda, a Cléo Francisco da Silva, da Cabanha São Francisco, de Vila Lângaro. Conforme a fiscal estadual agropecuário Renata Marques, não é comum parto de trigêmeos em caprinos e, no histórico da feira, ainda mais dois no mesmo dia.