Dia de Campo da Biotrigo conta com a participação de aproximadamente 300 pessoas

Na reta final da safra de trigo, evento destacou boas práticas de manejo que visam mais segurança na produção

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Os três lançamentos da Biotrigo em 2023 passarão pelo processo de multiplicação a partir da próxima safra e estarão disponíveis ao agricultor em 2025. Foto: Divulgação Biotrigo/Diogo ZanattaOs três lançamentos da Biotrigo em 2023 passarão pelo processo de multiplicação a partir da próxima safra e estarão disponíveis ao agricultor em 2025. Foto: Divulgação Biotrigo/Diogo Zanatta
Os três lançamentos da Biotrigo em 2023 passarão pelo processo de multiplicação a partir da próxima safra e estarão disponíveis ao agricultor em 2025. Foto: Divulgação Biotrigo/Diogo Zanatta
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A safra gaúcha de trigo de 2023 vem sendo marcada por desafios aos agricultores. O já previsto El Niño ocasionou uma média de mais de 500 milímetros de chuvas registradas no estado no mês de setembro, período em que a maior parte das lavouras gaúchas passam pela fase de florescimento. Esse fator, somado às altas temperaturas registradas, foi a porta de entrada para doenças incomuns na realidade rio-grandense, como é o caso da brusone da espiga e da estria bacteriana (causada por bactérias do gênero Xanthomonas), enfermidades típicas do Cerrado. Na região do Planalto Médio, outra importante doença de espiga se fez presente nas lavouras, a giberela.

Nesse cenário de desafios, o produtor vem contando com a resistência genética como uma aliada no manejo de sua lavoura. “Se olharmos uma década para o passado, tínhamos epidemias que acabavam com a produção. Hoje em dia, isso mudou bastante. Atualmente, temos materiais em que, mesmo sendo afetados em algum nível, conseguimos tirar boas produtividades. Então a genética realmente evoluiu”, pontua o supervisor comercial da Biotrigo, Felipe Carlotto. E para se extrair o melhor que essa genética tem a oferecer, mais de 300 pessoas, dentre multiplicadores de sementes, assistentes técnicos e representantes da indústria moageira, especialmente da região do Planalto Médio, participaram do Dia de Campo Biotrigo 2023. O evento ocorreu quarta-feira (18), em Passo Fundo (RS).

Em anos com essa característica, esses eventos ganham uma importância ainda maior que o usual. “Estamos vindo de três invernos mais secos. Então quando temos um inverno mais úmido, que é a realidade da nossa região, podemos tirar conclusões de quais são os melhores materiais a se utilizar e como realizar o manejo mais adequado a eles”, destaca Felipe. Nesse dia de campo, além da apresentação das novidades que a Biotrigo traz ao mercado, os presentes também puderam conferir três estações técnicas, que apresentaram informações sobre nutrição do solo, plantabilidade e manejo de doenças de difícil controle.

“As informações repassadas no dia de campo serão multiplicadas, para que todo esse conteúdo, aliado com a nossa genética, com o manejo adequado e com a transferência de tecnologia, papel relevante da assistência técnica, aumente a taxa de sucesso do produtor com a cultura do trigo”, afirma o gerente regional comercial sul da Biotrigo, Tiago de Pauli.

 

Excelente nível de resistência à giberela

Em 2023, a Biotrigo lançou três cultivares. Uma delas, Biotrigo Talismã, oferece um excepcional nível de resistência à giberela, em um patamar similar a TBIO Trunfo, material com a melhor reação frente à doença do mercado. “Nesta safra, Talismã vem chamando a atenção, tanto nos campos comerciais, quanto nos de pesquisa, pela segurança que está apresentando para brusone da espiga, bacteriose e, especialmente, giberela. Esses fatores vêm confirmando a alta expectativa colocada em cima da cultivar, o que deve fazer com que ela seja uma das mais semeadas do Sul do país a partir de 2025, ano em que estará disponível aos produtores”, indica Tiago.

Biotrigo Titan, cultivar de ciclo médio, é outro lançamento exibido no dia de campo. Segundo Tiago, a cultivar atende aos quatro principais pilares que fazem com que uma cultivar possa ser a mais semeada do país. “Esses pontos essenciais se resumem em um alto potencial produtivo, boa sanidade no campo, ótima estabilidade produtiva, ou seja, possibilitar ao produtor a colheita desse trigo em todos os anos, e uma boa qualidade industrial. E Biotrigo Titan atende com excelência a esses requisitos”, cita.

Para Tiago, o ciclo da cultivar também é um dos fatores que farão com que ela tenha grande potencial de ser a mais semeada do país. “O ciclo médio oferece uma grande versatilidade de semeadura, algo requisitado pelos agricultores”, acrescenta. Na indústria moageira, sua alta força de glúten (W) e cor de farinha clara vem se destacando nos testes realizado.


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