O Brasil e mais 11 países vizinhos analisam, em março, a possibilidade de aprovar a criação de um conselho de combate às drogas na América do Sul. A iniciativa deve ser definida durante reunião dos representantes dos 12 países-membros da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). A ideia é orientar ações policiais em parceria com o Legislativo e o Judiciário. As negociações já estão em andamento, segundo o ministro de Governo do Equador, Gustavo Jalkh.
De acordo com Jalkh, só uma ação conjunta será capaz de impedir o avanço do narcotráfico na América do Sul. Segundo ele, tão logo seja aprovada a iniciativa será formado o conselho que atuará imediatamente.
“No início de março haverá uma reunião de ministros do governo da América do Sul para implementar políticas regionais de combate ao tráfico de drogas, o que permitirá o reforço da cooperação e das políticas que devem ser harmonizadas entre os diferentes países”, disse.
Jalkh afirmou que foram realizadas reuniões preparatórias entre vice-ministros do governo para coordenar o estatuto para a formação do Conselho Sul-Americana.
“Existem vários eixos. A principal linha de Conselho Sul-Americano será a harmonização de políticas para impulsionar as ações. Ou seja, ele vai unificar as metodologias de trabalho em conjunto, mas cada país vai fazer na área de sua área de jurisdição territorial”, afirmou o ministro.
De acordo com Jalkh, é fundamental elaborar ações em parceria com o Legislativo e o Judiciário de cada país envolvido no conselho. “É preciso abordar a questão de uma forma global, não apenas do ponto de vista policial, mas também em relação ao Legislativo e ao Judiciário, acabando com a impunidade que possa existir”, disse ele.
Com informações da Agência Brasil
América do Sul analisa criação de conselho de combate às drogas
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