A partir da próxima edição do Fies, o Ministério da Educação quer acabar com a exigência de fiador para quem quiser se inscrever no programa. A proposta do ministro Fernando Haddad é que seja criado um fundo para que não haja mais a cobrança. O fundo deve ser mantido com 10% do que cada faculdade recebe das mensalidades pagas pelo Fies - pelo menos 473 mil contratos estavam ativos na última contagem, segundo o ministério. Novas inscrições do Fies começarão nas próximas semanas, quando a novidade deve ser adotada. Ela não vai incidir sobre quem já financiou o curso universitário em outros anos, apenas para os contratos novos.
Outra alteração prevista é que o prazo para pagar a dívida do Fies vai ser ampliado. Também houve queda de juros - de 6,5% para 3,4% ao ano, para quem adere ao Fies.
A última mudança significativa que deve vigorar é que estudantes que trabalham como professores da rede pública de ensino ou em programas de saúde - médicos, enfermeiros e outros - poderão abater suas dívidas com trabalho.
O desconto será de 1% da dívida ao mês para bacharéis em medicina que trabalham no Programa da Saúde da Família e para os docentes. Devem ser reservadas 75% desses benefícios para profissionais que estão nas regiões Norte e Nordeste do país.
O MEC prevê oferecer, neste ano, 200 mil vagas no Fies para estudantes que quiserem aderir à linha de crédito.
Com informações do Portal R7
O ministro da Educação quer fim da exigência de fiador
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