Os governos do Brasil e da China assinaram hoje (15) um Plano de Ação Conjunta para definir caminhos da parceria estratégica entre os dois países, além de fixar metas concretas para a cooperação bilateral nos próximos cinco anos. O plano inclui a realização de consultas políticas mais frequentes sobre temas de interesse comum, levando-se em conta os acontecimentos no cenário internacional.
O plano abrange setores como energia e mineração, agricultura, supervisão da qualidade, inspeção e quarentena de produtos comerciais, indústria e tecnologia da informação, cooperação espacial, ciência, tecnologia e inovação, cultura e educação. Todos os projetos relativos a essas áreas serão coordenados e monitorados, ao longo dos próximos anos, pela Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).
O documento foi assinado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hu Jintao, numa cerimônia que integra os eventos da 4ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Ibas (Brasil, Índia e África do Sul) e a 2.ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China).
Segundo Lula, em discurso após a assinatura do documento, o Plano de Ação Conjunta oferece um excelente roteiro para o futuro comum, permitindo uma melhor coordenação da atuação global dos dois países, "em benefício dos objetivos e aspirações de nossos povos".
Com informações da Agência Brasil