Fica mais fácil mandar dinheiro para filho que estuda no exterior

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje (29) medida que pode facilitar o envio de recursos financeiros de famílias que têm filhos estudantes no exterior. Voto aprovado pelo conselho reconhece como de interesse do governo brasileiro a constituição do Banco Western Union do Brasil e de corretora com o mesmo nome.

O Banco Western Union do Brasil já atuava em conjunto com o Banco do Brasil e passará, se a medida for aprovada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a trabalhar diretamente com esse tipo de atividade no país. A medida também valerá para as pessoas que queiram fazer remessas de recursos ao exterior e não compromete a parceria já existente entre o Western Union e o Banco do Brasil.

“Estudos mostram que há uma demanda muito grande, pois existem pessoas que levam e trazem recursos pessoalmente. Os bancos brasileiros não tem uma capilaridade que tem o Western Union no exterior, que tem uma presença exponencial em todos os países”, disse Luiz Edson Feltrim, chefe do Departamento de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central.

Ele explicou que poderá haver redução nos custos e rapidez nas operações, que deixarão de passar por uma terceira instituição. “Será direto do Western Union para o Western Union no Brasil. Em quatro ou cinco anos, eles pretendem ter cerca de 3 mil pontos no país”, destacou.

Em outra medida, o Conselho Monetário Nacional ampliou o limite de crédito das empresas do grupo Eletrobras no sistema financeiro. O limite, que era de R$ 12,042 bilhões, foi ampliado em mais R$ 77 milhões, para atender a necessidade de recursos de subestações de energia elétrica em Camaçari, na Bahia, e de Jorge Teixeira Lechuga, no Amazonas.

Uma terceira medida amplia o limite de garantias para empresas do setor elétrico, que fazem parte do Programa de Geração e Transmissão de Energia Elétrica no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Agora, as estatais que têm participação em Sociedades de Propósito Específico poderão dar como garantia o percentual que têm nessas sociedades, formadas para atender o setor elétrico. Com isso, foram elevadas as garantias do setor público de R$ 11 bilhões para R$ 22 bilhões, incluindo estados, municípios e o Distrito Federal.

Com informações da Agência Brasil

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