No mês de julho foram gerados 181.769 empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. O número representa queda em relação às contratações ocorridas no mês de junho, quando foram abertos 212.952 mil vagas com carteira assinada. Em julho, 1,61 milhão de trabalhadores foram admitidos enquanto as demissões atingiram 1,43 milhão de pessoas.
Apesar do número empregos abertos ser menor do que o do mês de junho, o resultado é o terceiro melhor para meses de julho desde o início da série história, em 1992.
O setor de serviços, com 61,6 mil novas vagas, foi o que gerou o maior número de empregos em julho, motivado pelo segmentos de comércio e administração de imóveis e de serviços de alojamento e alimentação. O único dos subsetores da área de serviços que não teve um bom desempenho foi o de ensino, por fatores sazonais.
O segundo melhor desempenho se deu na indústria de transformação, que recebeu 41,5 mil novos trabalhadores. Destaques para a indústria de produtos alimentícios, que gerou o maior número de postos de trabalho (8,3 mil), e para a indústria têxtil, com 5,9 mil vagas abertas no mês passado.
A construção civil manteve o bom desempenho que está tendo ao longo do ano, com a criação recorde de 38,3 mil vagas em julho. Crescimento de 1,54% em relação ao mês anterior.
Entre as regiões, o melhor desempenho ficou com o Sudeste, com 90,9 mil novos postos de trabalho. O Sul veio na sequência, com 27,5 mil vagas abertas - recorde para a região, segundo o Ministério do Trabalho. Já a região Centro-Oeste foi apresentou o pior desempenho, com geração de 10,6 mil postos de trabalho.
Com informações da Agência Brasil