Encerrada a eleição, as urnas eletrônicas começam a ser levadas para o Cartório Eleitoral em Passo Fundo. Estima-se que um número maior de eleitores tenham justificado o voto em razão do feriado de finados.
Nas duas zonas eleitorais de Passo Fundo, o processo ocorreu dentro da normalidade, segundo o Juiz Sebastião Francisco da Rosa Marinho. No começo da manhã, foi determinado o recolhimento de propaganda que estava nas ruas de forma irregular. Também foi registrado um episódio envolvendo um eleitor que fotografou o voto em um celular. O aparelho foi recolhido pelo Ministério Público e a Justiça vai estudar o que vai fazer com o eleitor, já que é proibido votar portando celular.
Em nível nacionao, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, afirmou que o novo presidente do Brasil deve ser conhecido antes da meia-noite. A previsão dá uma margem de segurança, segundo o ministro, para o caso de algum imprevisto. No primeiro turno, apesar do número maior de candidatos, por volta das 21h30 os nomes de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) já estavam definidos para o segundo turno.
Lewandowski espera uma apuração mais rápida do que no primeiro turno, já que agora os votos são apenas para presidente e para governador nos estados onde haverá segundo turno. O presidente do TSE disse que, na eleição de amanhã, os primeiros números devem demorar mais a sair por causa do horário de verão, que começou no dia 17 de outubro e atinge 16 estados do Norte e do Nordeste. Além disso, Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima têm fuso de uma hora a menos em relação a Brasília.
“Isso dificulta um pouco a apuração e, inclusive, a divulgação dos primeiros números se dará um pouco mais tarde, a partir das 19h (horário de Brasília) para que não haja influência nenhuma para os eleitores que ainda estão votando nesse nosso Brasil continental”, disse Lewandowski.
O ministro também afirmou que espera “um comparecimento maciço dos eleitores”, pois entende que “votar não é meramente um dever burocrático, mas sim uma obrigação que o cidadão tem com a democracia”.