Famílias serão realocadas em vistude de desabamento

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A prefeitura do Rio de Janeiro levou nesta segunda (1) as famílias que ficaram desabrigadas com o desabamento ocorrido no centro do Rio de Janeiro no último sábado (30) para conhecer um conjunto habitacional em Campo Grande, zona oeste do Rio. A proposta é que os moradores sejam contemplados com um imóvel do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

De acordo com o subprefeito do centro do Rio, Thiago Barcellos, o cadastramento dos desabrigados foi feito pela Secretaria Municipal de Assistência Social e será encaminhado para a Secretaria Municipal de Habitação, para a apresentação de uma alternativa de habitação popular. A previsão é que, na próxima quarta-feira (3), os moradores passem a receber o aluguel social ou se mudem para os apartamentos.

“A prefeitura, buscando dar uma resposta para tirar essas pessoas o mais rápido possível dessa agonia, ofereceu a elas um apartamento em Campo Grande, do projeto Minha Casa, Minha Vida. A opção definitiva foi dada, a gente vai trabalhar agora para que elas entendam que, de fato, esse é o melhor caminho”, disse o subprefeito.

Barcellos também afirmou que a receptividade das 33 famílias foi muito boa em relação ao conjunto habitacional, e os aluguéis sociais serão liberados em caso de necessidade.

Quatro pessoas morreram e doze ficaram feridas no desabamento de um prédio de três andares, no último sábado (30), na Rua Laura Araújo 70, Cidade Nova, no centro do Rio. O local está isolado pela Defesa Civil Municipal. Os feridos que foram encaminhados para o Hospital Souza Aguiar no sábado já foram liberados.

De acordo com a Defesa Civil, o prédio está inabitável e será feita uma avaliação nos estabelecimentos do entorno para determinar se permanecerão interditados. A Defesa Civil também informou que, desde o acidente, os moradores optaram por ficar na casa de parentes e amigos, e apenas uma família está abrigada pela prefeitura, na Praça Seca, zona oeste do Rio. Pedaços dos escombros foram enviados ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli para esclarecer as causas do desabamento.

Agência Brasil

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