Brasil e Cuba vão ampliar atuação no Haiti na área de saúde

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O surto do cólera que atingiu o Haiti – país devastado por terremoto há um ano – levou Brasil e Cuba a sinalizarem o interesse de ampliar o atendimento ao povo haitiano na área de saúde. Um acordo trilateral firmado após a tragédia permitiu que médicos cubanos dessem assistência à população haitiana, juntamente com profissionais brasileiros e haitianos. O assunto marcou a reunião bilateral entre a presidente Dilma Rousseff e o primeiro-vice-presidente de Cuba, José Ramón Machado Ventura, no domingo (2), no Palácio do Planalto.

De acordo com a Embaixada de Cuba, em Brasília, as autoridades brasileiras e cubanas vão promover levantamento sobre novas demandas no Haiti, para buscar outras estratégias dentro do acordo. O ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, possivelmente deve organizar essas demandas. De posse desse levantamento, as autoridades dos dois países vão retomar o tema numa reunião bilateral a ser marcada dentro das próximas semanas.

Pelas estratégias definidas no memorando em abril do ano passado, o Brasil assumiu responsabilidade por reformar hospitais e centros de saúde, enviar equipamentos e ambulâncias, estruturar programas de atenção básica à saúde, criar um centro de vigilância epidemiológica e auxiliar na ampliação da vacinação aos haitianos.

Já Cuba ficou responsável por enviar pessoal especializado na área médica e oferecer ajuda operacional. Além destas ações, os médicos haitianos formados pela Escola Latino-Americana de Medicina (Elam), em Cuba, receberão uma bolsa para se capacitarem e trabalharem nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A estimativa é de que o Brasil ofereça 200 bolsas.

Fonte:
Blog do Planalto e Portal Brasil

 
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