O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou hoje (4) que o partido não está convencido para votar o salário mínimo de R$ 540, como previsto em medida provisória editada pelo governo no fim do ano passado.
Ao participar de reunião com a cúpula peemedebista, o líder afirmou, no entanto, que a discussão sobre salário mínimo não tem relação com a insatisfação do partido na distribuição de cargos no segundo escalão do governo.
“Pelo amor de Deus, uma questão não tem nada a ver com a outra. O que nós queremos é ser convencidos dos critérios para a elevação desse salário”, disse.
A reunião teve como assunto, também, a insatisfação dos peemedebistas com o processo de distribuição de cargos no segundo escalão do novo governo.
No encontro, ficou definido, a pedido do vice-presidente Michel Temer, que o assunto será retomado em fevereiro, após eleição para a Mesa Diretora e comissões permanentes da Câmara e do Senado.
Quanto à medida provisória do salário mínimo, Henrique Eduardo Alves disse que a expectativa é que a votação ocorra, no mais tardar, até março.
Além do líder e de Temer, participaram da reunião o presidente do Senado, José Sarney (AP), a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, o presidente do partido, Valdir Raupp (RO), e o líder do partido no Senado, Renan Calheiros (AL).
Agência Brasil