Governo prepara novo programa de combate à pobreza

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O governo federal prepara um novo programa de combate à pobreza, focado na erradicação da miséria, que deve ser apresentado à sociedade ainda no início do primeiro ano do mandato da presidente Dilma Rousseff. Em reunião com 11 ministros, nesta quinta-feira (6), Dilma discutiu a elaboração do projeto, que deverá ter um modelo de execução e acompanhamento semelhante ao do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). 
A erradicação da pobreza extrema foi uma das principais promessas de campanha de Dilma, e a elaboração de um novo conjunto de medidas para combater a miséria já vinha sendo discutido desde a transição do governo. Escalada pela presidente para divulgar os resultados da reunião de hoje, a recém-empossada ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou que o novo programa não busca substituir o Bolsa Família, mas se juntar às ações do governo federal já desenvolvidas na área. 
A ministra disse também que o nome e as metas do novo programa ainda não foram definidos, e que a elaboração desses detalhes será conduzida por um “comitê gestor” formado, além do Desenvolvimento Social, pelos ministérios do Planejamento, Fazenda e pela Casa Civil da Presidência. 
Campello disse ainda que “recursos adicionais” do Orçamento também ainda não foram definidos, devendo, ser tratados adiante. De concreto, por enquanto, ela destacou apenas a intenção do governo de que o programa se concentre em três frentes: continuidade dos programas de transferência de renda, universalização das redes de serviço, como água e esgoto, e a “inclusão produtiva” da população pobre para que eles deixem de depender do auxílio financeiro – criando empregos, por exemplo. 
- Não vamos acabar com a pobreza apenas com a transferência de renda. A agenda inclui a inclusão produtiva e a ampliação da rede de serviços. 
Sobre o fato de medidas concretas ainda não terem sido anunciadas apesar de o tema já vir sendo discutindo desde a campanha e a transição do governo, Campello disse que quer apresentar o programa “com consistência”, mas afirmou que os estudos nos diversos ministérios já estão em fase avançada. 
Confira também
Dilma reúne ministros para discutir pobreza
Dilma quer erradicar a miséria
Além das pastas que fazem parte do chamado “comitê gestor” do programa, participam como “ministérios parceiros” Saúde, Educação, Integração Nacional e Trabalho. 
A ministra ressaltou, ainda, como já havia sido anunciado anteriormente, que os valores dos benefícios concedidos pelo Bolsa Família vão aumentar, mas não detalhou valores.

 

O governo federal prepara um novo programa de combate à pobreza, focado na erradicação da miséria, que deve ser apresentado à sociedade ainda no início do primeiro ano do mandato da presidente Dilma Rousseff. Em reunião com 11 ministros, nesta quinta-feira (6), Dilma discutiu a elaboração do projeto, que deverá ter um modelo de execução e acompanhamento semelhante ao do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). 

A erradicação da pobreza extrema foi uma das principais promessas de campanha de Dilma, e a elaboração de um novo conjunto de medidas para combater a miséria já vinha sendo discutido desde a transição do governo. Escalada pela presidente para divulgar os resultados da reunião de hoje, a recém-empossada ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, destacou que o novo programa não busca substituir o Bolsa Família, mas se juntar às ações do governo federal já desenvolvidas na área. 
A ministra disse também que o nome e as metas do novo programa ainda não foram definidos, e que a elaboração desses detalhes será conduzida por um “comitê gestor” formado, além do Desenvolvimento Social, pelos ministérios do Planejamento, Fazenda e pela Casa Civil da Presidência. 

Campello disse ainda que “recursos adicionais” do Orçamento também ainda não foram definidos, devendo, ser tratados adiante. De concreto, por enquanto, ela destacou apenas a intenção do governo de que o programa se concentre em três frentes: continuidade dos programas de transferência de renda, universalização das redes de serviço, como água e esgoto, e a “inclusão produtiva” da população pobre para que eles deixem de depender do auxílio financeiro – criando empregos, por exemplo. 
- Não vamos acabar com a pobreza apenas com a transferência de renda. A agenda inclui a inclusão produtiva e a ampliação da rede de serviços. 

Sobre o fato de medidas concretas ainda não terem sido anunciadas apesar de o tema já vir sendo discutindo desde a campanha e a transição do governo, Campello disse que quer apresentar o programa “com consistência”, mas afirmou que os estudos nos diversos ministérios já estão em fase avançada. 
Confira tambémDilma reúne ministros para discutir pobreza

Dilma quer erradicar a misériaAlém das pastas que fazem parte do chamado “comitê gestor” do programa, participam como “ministérios parceiros” Saúde, Educação, Integração Nacional e Trabalho. 
A ministra ressaltou, ainda, como já havia sido anunciado anteriormente, que os valores dos benefícios concedidos pelo Bolsa Família vão aumentar, mas não detalhou valores.

Portal R7

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