Com a voz embargada e choro contido, a presidenta Dilma Rousseff prestou homenagem às vítimas do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em plena cerimônia que marcou 1 milhão de empreendedores inscritos no Programa Microempreendedor Individual: Formalização e Proteção Social, no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma pediu um minuto de silêncio. Em rápido discurso, ela lembrou que a data ‘seria’ para comemorar avanços conquistados no país, como a inclusão de pessoas no mercado formal de trabalho.
“Eu não vou fazer discurso porque nós hoje temos que lamentar. O fato que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característica do país ocorrer esse tipo de crime. Por isso considero que todos nós estamos unidos no repúdio a esse tipo de violência, sobretudo com crianças indefesas. Por isso encerro o meu pronunciamento homenageando crianças inocentes que perderam a vida neste dia, lá em Realengo, e proponho um minuto de silêncio para que nós mostremos a nossa homenagem a esses brasileirinhos que foram retirados tão cedo da vida.”
Mais cedo, o porta-voz da Presidência da República, Rodrigo Baena, transmitiu a jornalistas que aguardavam a cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto que a presidenta Dilma encontrava-se “chocada e consternada” com a tragédia. Segundo Baena, a presidenta telefonou para o governador Sérgio Cabral e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, para saber detalhes do ataque a escola carioca.
A presidenta Dilma chegou ao Salão Nobre com o semblante de abatimento. Iniciou o discurso explicando que a data deveria ser de comemoração, mas o episódio no Rio fez com que o país tivesse muito a lamentar. Foi então que a presidenta contou sobre o ocorrido em Realengo. E após um minuto de silêncio, encerrou a cerimônia.
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