O governo marcou para o dia 2 de junho o lançamento do Plano Brasil sem Miséria, desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). A meta é retirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza até 2014.
Entre os objetivos do plano está elevar a renda familiar per capita das famílias que vivem com até R$ 70 por mês, assim como ampliar o acesso aos serviços públicos, às ações de cidadania e às oportunidades geradas por políticas e projetos públicos.
A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, apresentou hoje (25) a sindicalistas as linhas gerais do programa e anunciou a data de lançamento do conjunto de ações. A integração entre a formação profissional e a geração de emprego e renda foi um dos pontos defendidos pelo movimento sindical no encontro, de acordo com o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo.
“Dentro do plano se cruzam propostas de integração de políticas públicas e a ministra apresentou um tema importante que é articular formação profissional com geração de emprego e integração das pessoas no campo da educação”, disse ele.
Segundo os sindicalistas, um levantamento com um mapa das necessidades de cada cidade brasileira está sendo construído para direcionar as políticas públicas. Para isso, a ministra Tereza Campello tem conversado com governadores e prefeitos.
A reunião de hoje, que também teve a participação do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, faz parte do conjunto de encontros entre movimentos sociais e governo para apresentação do Brasil sem Miséria. As sugestões dos diversos setores poderão ser incorporadas ao plano.
Antes, representantes de trabalhadores rurais, de movimentos sociais urbanos, de organizações não governamentais e movimentos de jovens e negros conheceram as diretrizes da política. Ainda haverá encontros com representantes religiosos e do agronegócio, entre outros setores.
Além da CUT, participaram da reunião de hoje representes de entidades como a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Agência Brasil