Pagot diz na Câmara não saber se tem apoio de Dilma para permanecer no Dnit

Diretor condicionou sua permanência no posto após suas férias

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Depois de sete horas de depoimento na Câmara dos Deputados, o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, disse que quer permanecer à frente do órgão. Apesar de afirmar que tem total apoio do seu partido, o PR, Pagot reconheceu não saber se conta com o aval da base aliada e, principalmente, da presidenta Dilma Rousseff para continuar exercendo o cargo após denúncias de envolvimento em um suposto esquema de corrupção.

“Considero que tenho condições técnicas [para continuar no cargo]. Respaldo do partido, tenho certeza que tenho, agora, não sei se tenho respaldo da base aliada, mas que o respaldo do partido e da base aliada, a pergunta que estou me fazendo hoje é se tenho respaldo do Palácio do Planalto e da Presidenta Dilma para continuar”, disse Pagot. “Tenho certeza que tenho sido um leal companheiro, disso tenho certeza absoluta. Se eu tenho condições de ficar depois disso tudo, só a presidenta mesmo deve se pronunciar sobre isso”, acrescentou.

Mesmo demonstrando interesse em permanecer à frente do Dnit, Pagot condicionou sua permanência no posto após suas férias, à existência de uma “longa conversa” com Dilma. “Vejo que o Dnit é um órgão muito importante para a nação brasileira e que ele precisa ser tratado de outra maneira pelo governo federal. Precisamos ajustar algumas coisas em termos de metodologia, porque senão vai ser como chover no molhado e em seis meses vamos ter que voltar para discutir isso de novo e não é isso que estou pretendendo”.

 

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