O próximo horário de verão vai vigorar entre 16 de outubro e 26 de fevereiro. A iniciativa gera controvérsia, mas o governo reafirma a necessidade pela economia de energia que possibilita nos meses de pico de consumo. Com a adoção da medida na última edição, por exemplo, foi possível economizar 0,5% ou 226 gigawatts na região Sul do País, conforme cálculos do Ministério de Minas e Energia.
No Rio Grande do Sul, ao contrário do restante do país, a demanda máxima de energia tem sido registrada no horário da tarde, entre 14h e 15h, quando há um conjunto de cargas de refrigeração utilizadas por todos os segmentos de consumo, intensificadas nos dias mais quentes. Pelo menos isso foi verificado na edição passada e o mês com maior demanda era janeiro, quando ocorreram três recordes: no dia 25, com 5.547 megawats, dia 17, com 5.481 megawatts, e no dia 10, com 5.273 megawatts. O recorde anterior, apurado em 12 de fevereiro de 2010, alcançou 5.268 megawatts.