A partir de 2012, o Ministério da Saúde começa a monitorar as metas do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), que implementa uma série de ações para reduzir em 2% ao ano as mortes prematuras por enfermidades como câncer, doenças cerebrovasculares, hipertensão, doenças respiratórias e diabetes. No Brasil, as DCNT respondem por 72% das mortes, percentual que representa mais de 742 mil mortes por ano.
Entre as estratégias previstas para a década 2012-2022, prevalecem ações de vigilância, promoção e cuidado integral da saúde. Nesse processo, as medidas de prevenção se farão a partir dos fatores de risco que podem ser modificados e são comuns aos quatro grupos de DCNT que mais matam - doenças cardiovasculares (31,3%), câncer (16,2%), doenças respiratórias crônicas (5,8%) e diabetes mellitus (5,2%). Além de reduzir o tabagismo, o consumo abusivo de álcool, a inatividade física e a alimentação não saudável, o plano também visa diminuir os índices de sobrepeso e obesidade.
Uma das ferramentas para estimular hábitos saudáveis é o Programa Academia da Saúde, que apoia e financia a construção de espaços públicos destinados à prática de atividades físicas e promoção de hábitos saudáveis, como a realização de oficinas, palestras e orientação nutricional à população. A meta do Ministério da Saúde é financiar a implantação, até 2014. Apenas em 2011, o programa superou as metas, com a seleção de 1.828 municípios que se cadastraram para aderir ao programa, perfazendo cerca de dois mil polos.
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