Ano começa com novas regras para produção de leite

Brasil se adequa às normas de controle sanitário para aumentar exportação de laticínios

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As novas normas de controle sanitário e inspeção para a produção leite, que entram em vigor a partir do próximo domingo (1º), têm como finalidade tornar o Brasil um país exportador de produtos laticínios em pouco tempo, já que o governo estima forte crescimento da demanda por leite em todo o mundo.

“A perspectiva mundial pela demanda de leite é absurda. A gente considera que o Brasil é o único país que pode atender à tamanha demanda”, disse o secretário substituto de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Enio Pereira Marques.

Conforme estudo feito pelo ministério, intitulado Projeções do Agronegócio 2010/11-2020/2021, a venda do leite brasileiro deverá crescer 50,5%, atingindo 300 milhões de litros. Atualmente, apesar de o Brasil ser líder mundial em pecuária de corte, tendo registrado US$ 3,8 bilhões exportados de janeiro a novembro deste ano, a exportação de leite no Brasil não é significativa e a qualidade do produto é considerada inferior à da Argentina, do Uruguai, dos Estados Unidos e à de países europeus.

De acordo com Marques, em oito anos, o Brasil deve ter um posição mais forte no mercado mundial de leite e a indústria brasileira de laticínios deve se internacionalizar. “O Brasil está comprando ativos no mundo inteiro”, observa o secretário ao citar a estratégia de grandes fabricantes brasileiros de alimentos de adquirir marcas estrangeiras para ocupar prateleiras em outros países.

A melhora da qualidade dos produtos laticínios visando à exportação depende, no entanto, da adoção das normas de controle para a contagem de bactérias e de células somáticas (CCS), que podem transmitir infecção. Essas regras constam da Instrução Normativa 62, que foi publicada no Diário Oficial da União de ontem (30).

Quem observar qualquer alteração do produto deve entrar em contato com o serviço de atendimento ao consumdidor do fabricante (telefone fornecido na embalagem), procurar a vigilância sanitária municipal ou até mesmo a ouvidoria do Ministério da Agricultura pelo email [email protected] ou no 0800 704 1995.

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