Cruzeiro que naufragou na Itália tinha 53 brasileiros

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O navio de cruzeiro que naufragou na noite de sexta-feira (13) na costa da Itália levava 53 brasileiros a bordo –  47 passageiros e seis tripulantes. A informação, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, foi disponibilizada pela empresa Costa Cruzeiros, responsável pela embarcação.

Ainda segundo o Itamaraty, a empresa informou que todos os brasileiros que estavam na embarcação foram localizados e já estão recebendo atendimento. A Costa Cruzeiros divulgou dois números para atendimento e busca de informações no Brasil: 55 11 2123-3673 e 55 11 2123-3679.

O navio Costa Concordia levava mais de 4 mil pessoas quando bateu em um banco de areia próximo à ilha de Giglio. Inicialmente, as autoridades locais divulgaram que pelo menos seis pessoas haviam morrido, mas, até a manhã de hoje (14), somente três corpos haviam sido resgatados.


Mergulhadores procuram por desaparecidos Brasília 

 Equipes de resgate continuam as buscas pelas cerca de 50 pessoas que ainda estão desaparecidas. Uma grande operação de busca foi lançada nos arredores do naufrágio. Equipes de resgate, incluindo mergulhadores, fizeram buscas de cabine em cabine, procurando possíveis sobreviventes, enquanto navios da guarda costeira vasculham as águas ao redor do navio.

Helicópteros foram usados para retirar pelo menos 50 pessoas que se refugiaram no deck do navio e se encontravam em situação delicada.

A guarda costeira italiana informou que pelo menos três pessoas morreram na tragédia: dois passageiros franceses e um tripulante peruano.

A mídia italiana informou que o capitão do navio, Francesco Schettino, foi detido para ser interrogado pela polícia. Inicialmente, ele havia explicado que a embarcação bateu em uma rocha em um trecho do mar que, segundo as coordenadas, era seguro de se navegar.

O Costa Concordia havia deixado o porto de Civitavecchia, perto de Roma, ontem para um cruzeiro pelo Mediterrâneo, que deveria terminar em Marselha, na França, após passar por portos da Sicília, da Sardenha e da Espanha.

Gianni Onorato, presidente da operadora do cruzeiro, disse que investigações preliminares indicam que o navio se chocou com uma rocha gigante. Segundo ele, a retirada dos passageiros começou imediatamente após o choque, mas a operação foi prejudicada pela inclinação repentina do navio.

A embarcação já havia inclinado cerca de 20 graus quando as pessoas começaram a deixá-la em botes salva-vidas ou nadando.

Agência Brasil

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