A professora de física de Campinas (SP), resolveu fazer a prova do Enem 2011 para pode levar caderno de questões. Para isso, ela entregou a folha de respostas em branco, colocando apenas seu nome e a frase de verificação. O que a professora não esperava, é que ao verificar sua nota na internet, suas notas foram maiores que as mínimas registradas no teste. “Imaginei que fosse encontrar um monte de zero. Um professor de matemática, que é meu namorado, preencheu matemática direitinho. Ele tinha chutado todo o resto da prova. Mesmo com os chutes, havia tido uma nota razoável”, conta a professora.
Em respota, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) afirmou que “as notas mínimas divulgadas referem-se a uma prova especial. Como o candidato estava inscrito para provas regulares, as notas apresentadas mostram uma pequena variação a maior”. Ou seja: de acordo com o órgão, a prova “especial” (como, por exemplo, a aplicada a estudantes deficientes visuais) é mais difícil -apesar de ser exatamente o mesmo exame- o que reduziria as notas.
Apesar disso, em uma nota técnica em que explica como é feita a correção das provas objetivas, o órgão diz claramente que quem, por exemplo, erra todas as questões, recebe a nota mínima. "Assim, uma pessoa que erra todas as questões recebe o valor mínimo do teste, e não uma nota zero, pois não pode-se (sic) afirmar a partir do teste que ela possui zero conhecimento", diz o documento. O texto está disponível no site do instituto.
Veja as notas
Prova |
Nota mínima | Nota da candidata |
Linguagens e códigos | 301,2 | 304,2 |
Matemática | 321,6 | 321,6 |
Ciências humanas | 252,6 | 252,9 |
Ciências da natureza | 265,0 | 269,0 |
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