Os policiais militares da Bahia decidiram continuar com a greve, mesmo depois da desocupação do prédio da Assembleia Legislativa, ocorrida na manhã desta quinta-feira (9). A decisão foi tomada em assembleia no Ginásio dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos, no centro de Salvador.
Foi no ginásio que se concentrou a maioria dos policiais que deixaram o prédio da Assembleia Legislativa. A reunião que decidiu pela manutenção do movimento durou praticamente todo o dia. Os grevistas rejeitaram a proposta feita pelo governo de pagamento das gratificações de forma escalonada a partir de novembro deste ano até 2015.
Os policiais querem o pagamento de uma das gratificações por Atividade Policial (GAPs) acertadas no movimento grevista de 2001, a GAP 4, no próximo mês e a outra parte, a GAP 5, em março do ano que vem.
Eles aguardam uma nova proposta do governo e marcaram uma nova assembleia para amanhã, às 16 horas, para novamente avaliar se voltam ao trabalho.
Enquanto isso, os oficiais da PM reunidos em outra assembleia ainda não decidiram se entram se aderem ao movimento dos soldados. A reunião foi aberta com um número insuficiente de oficiais para formar um quórum deliberativo: 191 associados.
O comandante da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, também está participando da assembleia dos oficiais que ocorre desde as 18 horas em um hotel de Salvador.
Agência Brasil