O Brasil foi reconhecido pela ONU por seus esforços para o controle e redução dos casos de tuberculose no país. O elogio chegou por meio de carta encaminhada à presidente Dilma Rousseff, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que ressaltou os avanços verificados no Brasil por meio do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) do Ministério da Saúde.
Ban Ki-moon parabenizou o governo brasileiro pela diminuição do número de casos novos e da taxa de mortalidade da doença. Contudo, lembrou que 22 países carregam juntos cerca de 80% da carga mundial de tuberculose. O Brasil figura entre esses países, ocupando, no entanto, a última posição em taxa de incidência, prevalência e mortalidade.
Em 2011, a tuberculose atingiu 8,4 milhões de pessoas e a doença causou a morte de 1,4 milhão de cidadãos em todo o mundo. Por isso, o secretário-geral destacou a importância do país continuar empenhado na redução dos casos. Ele também pediu apoio do governo brasileiro para estender estes avanços a outros países. “Quando analisarmos nossos resultados sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em 2015, devemos ser capazes de dizer que contribuímos para a corrida rumo ao desaparecimento da Tuberculose”, disse Ban Ki-moon.
O secretário-geral reforçou ainda o apoio ao Brasil por intermédio da Organização Mundial de Saúde e do programaStop TB Partnership. Ele destacou a inclusão da tuberculose no plano Brasil Sem Miséria, elaborado para elevar a renda e oferecer melhores condições de vida para a população.
O esforço do Brasil para a diminuição dos números da tuberculose também foi reconhecido no Relatório Anual da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a Tuberculose (Global Tuberculosis Control - WHO Report 2011) e na edição de março do Lancet, um dos jornais médicos mais respeitados da Inglaterra. O periódico destacou que o Brasil, onde a incidência da doença cai há 15 anos, possui um modelo de acesso universal à saúde.
Com informações do Ministério da Saúde