Teve início a reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a ouvir o contraventor Carlinhos Cachoeira. Orientado por seus advogados, Cachoeira informou que não falará nada, antes de depor perante a Justiça.
- Estou aqui como manda a lei, para responder. Constitucionalmente, fui advertido pelos advogados para não falar nada. Somente depois da audiência que teremos no juiz, se por ventura [a CPI] achar que eu deva contribuir, podem me chamar que eu responderei a qualquer pergunta - declarou.
A despeito da recusa, o relator Odair Cunha (PT-MG) lê neste momento perguntas relacionadas à atividade de Cachoeira.
Carlos Augusto Ramos sentou-se em uma mesa lateral, ao lado de seu advogado, Márcio Thomaz Bastos e de sua mulher, Andressa. Mais magro, grisalho e abatido, foi o primeiro a se pronunciar, e para tal teria um prazo de até 20 minutos. Ele se negou a falar qualquer coisa.
Mesmo assim, o relator, deputado Odair Cunha, iniciou a série de perguntas que havia preparado.
- Tenho muito a dizer, mas só depois da audiência (na Justiça) – reiterou o bicheiro.
Agência Senado
Cachoeira diz que só fala à CPI depois de depor na Justiça
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