Medidas de incentivo aumentam procura por automóveis

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Após anúncio da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) de que os benefícios de redução de impostos na venda de carros serão integralmente repassadas aos consumidores, os compradores estão atentos aos preços praticados nas concessionárias.

A redução foi proporcionada pelas medidas de estímulo ao crédito e compra de carros, anunciadas pelo governo no último dia 21. No mesmo dia, o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, garantiu que as reduções de impostos para a compra de automóveis serão integralmente repassadas aos consumidores.

A desoneração de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) mais os descontos sobre os preços de tabela prometidos pelas montadoras permitirão que os carros populares fiquem quase 10% mais baratos.

O segurança Getúlio José Medeiros, de 42 anos, diz que o pacote do governo veio em boa hora. Ele está pesquisando as melhores ofertas e deseja comprar o seu primeiro carro zero à vista. "Eu vendi recentemente o meu carro antigo. No início eu estava interessado em comprar um carro usado mais em conta, mas com o pacote anunciado pelo governo, achei melhor comprar um carro zero”, disse.

Ele destaca que prefere comprar à vista do que financiar. “Os financiamentos elevam demais o preço do carro. Agora, com o IPI reduzido dos carros, não vejo sentido em comprar um carro usado sendo que o novo está até mais barato em alguns casos, conforme eu vi", explicou.

Em uma concessionária em Brasília, o consultor de vendas Marcelo Pinho, de 43 anos, diz que os clientes estão mostrando interesse nas condições oferecidas pelo governo na aquisição de carros novos, mas os preços ainda não estão definidos. "Nós estamos passando por um processo que pode durar cerca de três dias de adequação às novas normas, ou seja, aos novos preços”, disse.

Apesar da expectativa de aumento das vendas, o consultor observa maior cautela dos bancos na hora de oferecer os financiamentos. “Alguns bancos estão trabalhando com 30% de entrada, outros estão aceitando apenas o financiamento em 48 meses, anteriormente era sem entrada e em 60 meses. Mas a aprovação não está muito fácil”, avalia.

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