Código Florestal poderá impactar em ações de reflorestamento

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Com a aprovação do novo Código Florestal, os 7,9% que restam de Mata Atlântica no Brasil podem estar ainda mais ameaçados. Esta foi a avaliação feita pela Fundação SOS Mata Atlântica durante a divulgação do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, que mostra as alterações no bioma no período de maio de 2010 a maio de 2011. De acordo com o estudo, o Brasil perdeu mais de 13 mil hectares de sua Mata Atlântica em apenas um ano. Segundo a fundação, o novo código pode provocar diminuição nas ações de reflorestamento.
“O novo código altera a obrigatoriedade da regeneração de determinadas áreas e esse estudo vai nos ajudar a avaliar os reais impactos do Código Florestal”, disse Márcia Hirota, coordenadora do atlas, que foi produzido em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo a coordenadora, estão sendo feitos novos levantamentos para incluir no documento dados sobre matas ciliares e de várzea, que irão formar um “marco zero” do momento que antecede a implantação da nova lei. Os dados complementares devem estar prontos em agosto deste ano.
O Atlas, que teve sua primeira edição em 1990, mostra uma redução dos níveis de desmatamento ao longo de 25 anos. No período de 1985 a 1990, a média anual era de cerca de 93 mil hectares desvatados. Em 2010, o volume foi de 13 mil hectares. “Apesar da diminuição do volume, o desmatamento não deixou de acontecer e nos fez chegar a marca de apenas 7,9% de remanescentes florestais”, disse Hirota. Segundo a fundação, a Mata Atlântica é o bioma mais ameaçado do Brasil.
Foram pesquisados dez dos 17 estados que formam o bioma, os quais representam 93% da Mata Atlântica do país. Minas Gerais e Bahia são os estados que mais desmataram, com 6.339 e 4.493 hectares, respectivamente. “No estado de Minas Gerais, as florestas nativas estão sendo transformadas em carvão e substituídas por eucalipto”, disse a coordenadora do estudo.
Os estados com menos áreas desmatadas (em hectares) são Goiás, com 33; Paraná, com 71; e Rio de Janeiro, com 92. “Destacamos o Rio de Janeiro, pois o estado já liderou a lista dos maiores devastadores em análises anteriores e, nos últimos anos, temos verificado um ocorrência menor de desmatamento”, avaliou Hirota. O Rio de Janeiro possui, atualmente, 19,59% de sua Mata Atlântica preservada.
Nesta edição, o estudo delimitou a área pertencente aos municípios como forma de permitir uma melhor atuação das entidades e organizações municipais. “É importante que os municípios sigam o que diz a Lei da Mata Atlântica e criem seus Planos Municipais de Conservação e Recuperação do bioma”, ressaltou Mario Mantonvani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica. As cidades mineiras de Águas Vermelhas e Jequitinhonha estão entre os piores resultados, com devastação de 1.367 e 1.270, respectivamente.
Com a aprovação do novo Código Florestal, os 7,9% que restam de Mata Atlântica no Brasil podem estar ainda mais ameaçados. Esta foi a avaliação feita pela Fundação SOS Mata Atlântica durante a divulgação do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, que mostra as alterações no bioma no período de maio de 2010 a maio de 2011. De acordo com o estudo, o Brasil perdeu mais de 13 mil hectares de sua Mata Atlântica em apenas um ano. Segundo a fundação, o novo código pode provocar diminuição nas ações de reflorestamento.

“O novo código altera a obrigatoriedade da regeneração de determinadas áreas e esse estudo vai nos ajudar a avaliar os reais impactos do Código Florestal”, disse Márcia Hirota, coordenadora do atlas, que foi produzido em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo a coordenadora, estão sendo feitos novos levantamentos para incluir no documento dados sobre matas ciliares e de várzea, que irão formar um “marco zero” do momento que antecede a implantação da nova lei. Os dados complementares devem estar prontos em agosto deste ano.

O Atlas, que teve sua primeira edição em 1990, mostra uma redução dos níveis de desmatamento ao longo de 25 anos. No período de 1985 a 1990, a média anual era de cerca de 93 mil hectares desvatados. Em 2010, o volume foi de 13 mil hectares. “Apesar da diminuição do volume, o desmatamento não deixou de acontecer e nos fez chegar a marca de apenas 7,9% de remanescentes florestais”, disse Hirota. Segundo a fundação, a Mata Atlântica é o bioma mais ameaçado do Brasil.

Foram pesquisados dez dos 17 estados que formam o bioma, os quais representam 93% da Mata Atlântica do país. Minas Gerais e Bahia são os estados que mais desmataram, com 6.339 e 4.493 hectares, respectivamente. “No estado de Minas Gerais, as florestas nativas estão sendo transformadas em carvão e substituídas por eucalipto”, disse a coordenadora do estudo.

Os estados com menos áreas desmatadas (em hectares) são Goiás, com 33; Paraná, com 71; e Rio de Janeiro, com 92. “Destacamos o Rio de Janeiro, pois o estado já liderou a lista dos maiores devastadores em análises anteriores e, nos últimos anos, temos verificado um ocorrência menor de desmatamento”, avaliou Hirota. O Rio de Janeiro possui, atualmente, 19,59% de sua Mata Atlântica preservada.

Nesta edição, o estudo delimitou a área pertencente aos municípios como forma de permitir uma melhor atuação das entidades e organizações municipais. “É importante que os municípios sigam o que diz a Lei da Mata Atlântica e criem seus Planos Municipais de Conservação e Recuperação do bioma”, ressaltou Mario Mantonvani, diretor de políticas públicas da SOS Mata Atlântica. As cidades mineiras de Águas Vermelhas e Jequitinhonha estão entre os piores resultados, com devastação de 1.367 e 1.270, respectivamente.

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