Cerca de 60 toneladas de lixo foram produzidas na última semana nos locais da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, além da Cúpula dos Povos e dos acampamentos dos participantes do evento. Os espaços de coleta feita pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) foram o Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) José Pedro Varela, Sambódromo, Campus da Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ciep Trancredo Neves, a Quinta da Boa Vista e o Parque dos Atletas.
Segundo o coordenador de Sustentabilidade da Rio+20, o biólogo Francisco Nilson, a organização do evento teve como objetivo conscientizar os participantes sobre a gestão correta do lixo e a importância de se reduzir o consumo. Os materiais utilizados durante o evento são biodegradáveis ou compostáveis. Os copos de água são feitos de bagaço de cana ou de milho, que são fontes renováveis e não agridem o meio ambiente.
“Nós estimulamos o uso de squeezes, que são aquelas garrafinhas portáteis para armazenar água ou outros líquidos, que muitos delegados já tinham ou ganharam durante a conferência. Além disso, incentivamos o uso de refil de água. Havia galões espalhados pelos espaços sociais”, disse o coordenador.
A organização do encontro, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), montou um grupo de trabalho para debater como seria feita a divisão dos resíduos recicláveis entre as cooperativas. “Daí saiu nosso modelo de repartição de materiais recicláveis, e também a ideia de colocar educadores ambientais, que são catadores, nos espaços oficiais, na tarefa de conscientizar a população.”
Segundo Francisco Nilson, os resíduos não recicláveis tiveram como destino o aterro, que é o mais correto para esse tipo de material, por dispor de controle de emissões de gases de efeito estufa.
Com informações da Agência Brasil