Intensão de consumo das famílias tem leve alta de junho para julho

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Aumentos de salários e a perspectiva de que a economia fique mais aquecida no segundo semestre fazem com que as famílias brasileiras pensem em aumentar gastos. É o que mostra o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgado hoje (25) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador teve leve alta de 0,1% em julho em relação a junho, e de 1,3% na comparação com julho de 2011.
 
Entre os sete itens que compõem o indicador, o que mede a disposição das famílias em elevar as compras a prazo foi o que mais subiu de junho para julho (2,1%). Já na comparação com o mesmo mês de 2011, o maior resultado é o de perspectiva de consumo, em alta de 6,4%.
 
Na avaliação da CNC, em julho, o fato de as famílias terem comprometido boa parte da renda e de a inadimplência estar alta travou um aumento mais elevado da disposição para o consumo. Porém, no mês, as famílias mantiveram a intenção de aumento no item nível de consumo atual e nas compras a prazo, em relação ao mês anterior.
"O otimismo se deu não só pela manutenção do crescimento real da massa salarial como também pelos estímulos que vêm sendo dados para reaquecer a economia", diz a CNC, em nota. "No entanto, essa confiança ainda vem sendo atenuada pelo alto comprometimento da renda, que impede um maior dispêndio com gastos por parte das famílias", acrescenta o comunicado.
 
Por outro lado, a avaliação das famílias sobre a segurança no emprego diminuiu. O item caiu 1,1% em julho na comparação com junho e 3,6% em relação ao mesmo mês de 2011. De acordo com a CNC, isso reflete uma perspectiva de "uma evolução mais lenta da atividade econômica que impacte no emprego, embora os índices, mesmo com o recuo, não puxem o ICF para baixo.
 
"O saldo positivo da criação de postos de trabalho e a manutenção do baixo nível de desemprego ainda alimentam o nível de confiança em um patamar favorável", diz a nota. De acordo com a pesquisa, as famílias das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste mostram mais confiança no emprego atual, na comparação com as do Nordeste e Norte do país.
 
A CNC acredita em menor nível de endividamento e inadimplência nos próximos meses, por meio do prolongamento de estímulos monetários e fiscais "que venham resgatar a confiança do consumidor." "Assim, acreditamos que a demanda doméstica venha a se comportar em um ritmo mais forte nos próximos meses".
 
Segundo a entidade, diante das condições atuais e mantidas as perspectivas para os próximos meses, a previsão é que as vendas do varejo cresçam cerca de 8% em 2012.
 
A pesquisa da CNC para o cálculo do Índice de Intenção de Consumo das Famílias é feita em todas unidades da Federação com base em 18 mil questionários aplicados mensalmente.

Aumentos de salários e a perspectiva de que a economia fique mais aquecida no segundo semestre fazem com que as famílias brasileiras pensem em aumentar gastos. É o que mostra o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgado hoje (25) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador teve leve alta de 0,1% em julho em relação a junho, e de 1,3% na comparação com julho de 2011.

Entre os sete itens que compõem o indicador, o que mede a disposição das famílias em elevar as compras a prazo foi o que mais subiu de junho para julho (2,1%). Já na comparação com o mesmo mês de 2011, o maior resultado é o de perspectiva de consumo, em alta de 6,4%.

Na avaliação da CNC, em julho, o fato de as famílias terem comprometido boa parte da renda e de a inadimplência estar alta travou um aumento mais elevado da disposição para o consumo. Porém, no mês, as famílias mantiveram a intenção de aumento no item nível de consumo atual e nas compras a prazo, em relação ao mês anterior."O otimismo se deu não só pela manutenção do crescimento real da massa salarial como também pelos estímulos que vêm sendo dados para reaquecer a economia", diz a CNC, em nota. "No entanto, essa confiança ainda vem sendo atenuada pelo alto comprometimento da renda, que impede um maior dispêndio com gastos por parte das famílias", acrescenta o comunicado.

Por outro lado, a avaliação das famílias sobre a segurança no emprego diminuiu. O item caiu 1,1% em julho na comparação com junho e 3,6% em relação ao mesmo mês de 2011. De acordo com a CNC, isso reflete uma perspectiva de "uma evolução mais lenta da atividade econômica que impacte no emprego, embora os índices, mesmo com o recuo, não puxem o ICF para baixo.

"O saldo positivo da criação de postos de trabalho e a manutenção do baixo nível de desemprego ainda alimentam o nível de confiança em um patamar favorável", diz a nota. De acordo com a pesquisa, as famílias das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste mostram mais confiança no emprego atual, na comparação com as do Nordeste e Norte do país.

A CNC acredita em menor nível de endividamento e inadimplência nos próximos meses, por meio do prolongamento de estímulos monetários e fiscais "que venham resgatar a confiança do consumidor." "Assim, acreditamos que a demanda doméstica venha a se comportar em um ritmo mais forte nos próximos meses".

Segundo a entidade, diante das condições atuais e mantidas as perspectivas para os próximos meses, a previsão é que as vendas do varejo cresçam cerca de 8% em 2012.

A pesquisa da CNC para o cálculo do Índice de Intenção de Consumo das Famílias é feita em todas unidades da Federação com base em 18 mil questionários aplicados mensalmente.

Agência Brasil

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