Foi lançado na noite desta segunda-feira (06.08), na embaixada do Brasil em Londres, o Programa Governamental de Observação Olímpica (PGO), parte de um convênio firmado há dois anos entre o governo britânico e a Autoridade Pública Olímpica (APO) do Brasil. A iniciativa visa à troca de informações sobre a organização e a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Estiveram presentes no evento o ministro adjunto das Relações Exteriores do Reino Unido para a América Latina, Jeremy Browne, o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcio Fortes, e o embaixador brasileiro em Londres, Roberto Jaguaribe.
Desde a assinatura do acordo de cooperação, em 2010, foram realizadas mais de 100 visitas de observadores brasileiros ao Reino Unido - 15 delas neste verão europeu. Treze departamentos do governo britânico e 24 ministérios e órgãos públicos brasileiros participam da iniciativa. “O Programa Governamental de Observação Olímpica é o exemplo perfeito da parceria cada vez mais forte entre Reino Unido e Brasil. Queremos dividir nossas experiências e expertise olímpicas com o Brasil e temos trabalhado em conjunto, incansavelmente, para atingir isso. O lançamento de hoje garantirá que essa cooperação continue nos meses e anos por vir”, afirmou Jeremy Browne.
O presidente da Autoridade Pública Olímpica destacou que o acordo é muito mais do que um programa formal: "Diante da fidalguia do lado britânico, construímos uma relação quase pessoal, de interação", definiu Marcio Fortes. Ele lembrou que o Brasil também tem experiência na organização de grandes eventos, como os Jogos Pan-Americanos, em 2007, e os Jogos Mundiais Militares, em 2011, e agora aproveita a oportunidade de interagir com o planejamento e a execução das Olimpíadas na Inglaterra, visando aos Jogos Rio 2016.
Os governos do Reino Unido e do Brasil planejam um seminário para o mês de novembro, no Rio de Janeiro, para tratar dos diversos temas (segurança, transporte, credenciamento, sustentabilidade etc.) integrantes do programa de observação. A tendência é que o acordo seja estendido para eventos como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo.
Ministério dos Esportes