Ingressaram no serviço público, este ano, 16.650 novos servidores. No ano passado, foram 15.444. O aumento, de 7,44%, ainda é abaixo da projeção do Planejamento que era de 16.794 novos postos, dos quais 10.317 se destinariam a novos provimentos e 6.477 à substituição de terceirizados. Ainda assim, o aumenro representa, além do crescimento da área, novas oportunidades de emprego.
A área mais beneficiada, em 2012, foi a educação que, com 50% das vagas autorizadas, contratou 8.440 pessoas. Saúde e segurança pública também entram no topo das prioridades de governo, com 4.161 e 1.513 novas convocações, respectivamente. No entanto, a quantidade de convocados é bastante inferior aos 54,7 mil novos postos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) que, de acordo com a secretária de Gestão Pública (Segep) do Ministério do Planejamento, Ana Lúcia Amorim, a quantidade prevista é apenas “autorizativa”. “Não houve queda (nas contratações). Historicamente, o que é efetivado é sempre inferior, isso acontece todos os anos”, explicou Ana Lúcia. Segundo ela, o Anexo 5 da LOA é autorizativo apenas e contém grandes números porque considera todos os Poderes, com previsões que vão além do próximo exercício.
Para 2013, a LOA autorizou 49,3 mil contratações e, segundo a margem orçamentária do Ministério do Planejamento, ao descontar o efetivo militar e os cargos comissionados, o número cai para 37,2 mil novos postos. Ana Lucia disse que o momento de instabilidade financeira mundial e o fraco desempenho econômico brasileiro não alteram a quantidade de contratações. “O ritmo das autorizações está dentro da normalidade, levando-se em conta que a recomposição de quadros por meio de concurso público realizada nos últimos anos já chegou a patamares de estabilidade em relação à composição de pessoal”.
Com informações da Agência Brasil