A taxa de mortalidade por uso de arma de fogo aumentou de 7,3 por 100 mil habitantes em 1980 para 22,2 por 100 mil habitantes em 2003, ano da sanção do Estatuto do Desarmamento, que definiu critérios mais rigorosos para o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo e munição no Brasil. Em números absolutos, as mortes por armas de fogo, incluindo homicídios, suicídios, acidentes e causas indeterminadas, pularam de 8.710 para 39.325 no mesmo período.
O Estatuto do Desarmamento foi sancionado em 22 de dezembro de 2003 e, a partir de 2004, quando a taxa de mortalidade caiu para 20,7, houve pequenas variações para cima e para baixo. Em 2010, este dado ficou em 20,4, somando 38.892 mortes.
Os dados fazem parte do Mapa da Violência 2013, ainda em elaboração pelo professor Julio Jacobo, coordenador da área de estudos da violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso).
Agência Brasil.