Chegou ao país o exame de sangue que possibilita identificar problemas nos cromossomos no feto a partir da nona semana de gravidez.
Os laboratórios começam a oferecer o teste, que é colhido no próprio consultório, como um exame de sangue comum. Posteriormente é encaminhado aos EUA, onde é feita a análise do material genético do feto que fica circulando no sangue da mãe durante a gestação.
Segundo dados publicados na Folha, a versão mais completa é eficaz para detectar as síndromes de Down, Edwards, Patau, Turner, Klinefelter e triplo X e custa R$ 3.500 no IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia), em São Paulo.
Como acontece
O diagnóstico dessas síndromes congênitas é feito por meio do ultrassom e do exame do líquido amniótico ou da biópsia do vilo corial, em que é retirada uma amostra da placenta.
Esses testes são invasivos e trazem um risco de até 1% de abortamento.
Além de não aumentar o risco de complicações na gravidez, o novo teste pode ser feito antes dos tradicionais, indicados, em geral, a partir do início do quarto mês de gestação. O resultado fica pronto em cerca de 15 dias. Segundo o ginecologista Arnaldo Cambiaghi, diretor do IPGO, nenhuma amostra de sangue foi enviada para análise ainda.