Confirmado como país-sede da Copa do Mundo 2014 há exatos 63 meses , o Brasil concluiu apenas doze projetos ligados à competição. Agora, a menos de 500 dias do jogo de abertura, que será realizado no dia 12 de junho de 2014, o país ainda precisa executar 83 obras - catorze nem começaram e 69 estão em andamento. No total, são 101 projetos relativos à mobilidade urbana, aos estádios e aos aeroportos. Seis foram excluídos da Matriz de Responsabilidades.
Os projetos de mobilidade urbana estão no topo da lista dos atrasados. Dos 58 projetos, apenas um foi concluído: um viaduto no entorno da Arena Pernambuco. Oito ainda não saíram do papel e 44 estão em andamento. O destaque positivo é Belo Horizonte e Recife, que iniciaram todas as obras previstas para a Copa. Na outra ponta, estão Brasília, Manaus, Natal e São Paulo, que tiveram projetos excluídos da Matriz, com conclusão adiada para depois do Mundial.
Dos doze estádios da Copa do Mundo, dois foram entregues em dezembro do ano passado: o Castelão, em Fortaleza, e o Mineirão, em Belo Horizonte. Quatro tiveram a data de conclusão alterada: Arena Pernambuco (83% de conclusão), Fonte Nova (92%), Mané Garrincha (87%) e Maracanã (80%). Os estádios, que completam a lista dos seis arenas da Copa das Confederações, tinham prazo de término marcado para o final de 2012. Agora, serão entregues entre março e abril deste ano.
O restante das cidades-sede, Cuiabá/Arena Pantanal (55%), Curitiba/Arena da Baixada (55%), Manaus/Arena da Amazônia (50%), Natal/Arena das Dunas (50%), Porto Alegre/Beira-Rio (55%) e São Paulo/Arena Corinthians (62%) irão finalizar suas obras até dezembro de 2013.
Nos aeroportos da Copa - treze no total -, serão 30 obras até o Mundial. Nove já foram entregues, incluindo quatro MOPs (Módulos Operacionais Provisórios). Em Brasília, a Infraero também finalizou a reforma no corpo central do aeroporto. Em Curitiba, foram concluídos os trabalhos na pista de pouso e decolagem. Em Cumbica, a estatal entregou a ampliação do sistema de pistas, além da implantação do terminal de passageiros 4 e a terraplanagem do Terminal de Passageiros 3.
A Infraero dá andamento a mais onze obras, enquanto a iniciativa privada está à frente de quatro empreendimentos. Das sete obras não iniciadas, uma ainda está na fase de projetos: a reforma e ampliação do terminal de passageiros do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A cidade também teve uma intervenção excluída, a ampliação da pista de pouso e decolagem. Quatro aeroportos estão com o processo licitatório praticamente finalizado: são duas obras em Confins (Belo Horizonte), além de um projeto em Curitiba, Recife e Salvador cada.
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