Audiência pública investiga denúncias sobre suco AdeS

Comissão de Defesa do Consumidor realiza, na próxima quarta-feira (27), audiência pública para discutir denúncias contra a marca AdeS

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A Comissão de Defesa do Consumidor realiza, na próxima quarta-feira (27), audiência pública para “esclarecimento de quais as providências foram adotadas pela Unilever com relação às denúncia de que foram encontradas substâncias tóxicas em embalagens de sucos da marca AdeS”. A reunião será realizada no Plenário 8, a partir das 10 horas.

Neste mês, um garoto de sete anos foi submetido a exames no Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa (PB), após uma mãe prestar queixa afirmando que seu filho teria sofrido queimaduras na boca depois da ingestão do suco de uva da marca AdeS.

Em outubro do ano passado, uma imagem de um fungo encontrado por um casal dentro de uma embalagem de AdeS tornou-se viral na rede social Facebook e recebeu milhares de compartilhamentos. Internautas também postaram críticas, reclamações e reproduções da foto na página oficial da Unilever Brasil, fabricante da bebida de soja.

Recall
No dia 14 de março, a Unilever anunciou o recall em um lote do suco por risco de queimaduras. A fabricante informou que a contaminação com a solução de limpeza foi detectada no lote com as iniciais AGB 25, fabricado em 25 de fevereiro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já determinou, de forma preventiva, a suspensão da fabricação, distribuição e venda de todos os lotes de produtos AdeS fabricados em uma das linhas da Unilever em Pouso Alegre, Minas Gerais, onde o lote do suco de maçã foi contaminado por soda cáustica.

Apesar das medidas tomadas pela Anvisa e pela Unilever, o deputado Francisco Chagas (PT-SP) afirma que ainda há muito o que ser esclarecido. Por isso, ele pediu a realização da audiência pública. "O fato é que nós não temos a dimensão exata, porque no comunicado inicial [da Unilever], ela relata uma situação. Depois nós percebemos que não era só aquela. Ele dizia da contaminação somente do suco de maçã. Depois veio outro comunicado, esse já anunciado pela Anvisa, de que seriam mais de 25 produtos dessa mesma marca.”

Chagas assinala que é preciso obter respostas adequadas tanto da Unilever, como da Anvisa e do Procon local, que também foi convidado. “Para que possamos, com esclarecimento público - e esse é o papel da Câmara e o papel da Comissão de Defesa do Direito do Consumidor - informar adequadamente, de maneira transparente e pública, as medidas que foram tomadas, e se são suficientes ou não."

Agência Câmara Notícias

 
 
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