Os oito turistas brasileiros que se feriram na Capadócia (Turquia), durante o choque entre dois balões de ar quente receberam visitas dos três funcionários enviados pela Embaixada do Brasil em Ancara. O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou que um dos feridos teve alta, mas sete continuam internados. O embaixador do Brasil na Turquia, Antonio Salgado, chega ainda hoje (21) à Capadócia para dar assistência às vítimas brasileiras e manter contatos com as autoridades turcas.
O Itamaraty mantém em sigilo os nomes das três turistas brasileiras que morreram no acidente. Mas a agência oficial de notícias do país (Anadolu) confirmou os nomes de Ellem Kohelman, 76 anos, Maria Luiza Gomes, 71 anos, e Maria Rosas, 65 anos. Pelo menos 22 pessoas ficaram feridas, sendo que oito são turistas brasileiros, mas há também argentinos e espanhóis.
As dificuldades na identificação das vítimas foram provocada pelo fato de muitos turistas irem para o passeio de balão sem passaportes nem documentos de identificação. Ontem (20) policiais turcos foram acionados e fizeram buscas nos hotéis das vítimas à procura de documentos.
De acordo com as autoridades turcas, dos 22 feridos, 19 foram levados para hospitais em Nevsehir e três para o hospital universitário da província de Kayseri. A bordo dos balões havia passageiros de várias nacionalidades, inclusive brasileiros. O local do acidente fica a cerca de 300 quilômetros de Ancara, a capital turca.
O acidente ocorreu ontem por volta das 6h e envolveu dois balões de ar quente na Capadócia. Um deles se chocou com o cesto do outro balão e caiu quando sobrevoava as formações rochosas na região. As causas do acidente estão sendo apuradas.
O passeio de balão é um dos mais escolhidos por turistas. Por orientação dos guias, ocorre sempre ao amanhecer – os turistas devem estar preparados por volta das 5h. Para meia hora de passeio, é preciso desembolsar cerca de US$ 250 (aproximadamente R$ 500) por pessoa. A vista é considerada um cartão-postal aéreo: é possível ver um céu claro e de um azul límpido e as cavernas, que no passado até os anos de 1950, eram moradias de religiosos. A Capadócia é uma região de paisagem e pouco habitada, mas muito visitada por turistas estrangeiros.
Agência Brasil