Parte dos manifestantes da passeata que ocorre em São Paulo hostilizou e impediu que pessoas ligadas a partidos políticos se misturassem à manifestação carregando bandeiras das legendas. Os militantes só conseguiram prosseguir na passeata após recolher o material partidário.
Na Avenida Paulista, a manifestação está dividida em dois blocos. Em um deles, as pessoas hostilizam e protestam contra os partidos políticos, a corrupção e os gastos para as obras da Copa do Mundo. Os ativistas gritam palavras de ordem contra a presidenta Dilma Rousseff, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles também pedem mais recursos para a educação e saúde.
Um segundo grupo é encabeçado pelo Movimento Passe Livre (MPL), que hoje pede tarifa zero para o transporte público. A entidade comemora a revogação do aumento nas tarifas do transporte público na capital paulista e lembra das pessoas que estão presas ou sob processo criminal devido às manifestações.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o governador do estado, Geraldo Alckmin, anunciaram ontem (19) a revogação do aumento das tarifas do transporte público. Com isso o valor passa de R$ 3,20 para R$ 3. A decisão vale para ônibus que circulam dentro do município, trens e metrô.
Agência Brasil