Chuvas provocam 24 mortes no Espírito Santo

Seis pessoas continuam desaparecidas no município de Baixo Guandu.

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 A Defesa Civil do Espírito Santo informou hoje (28) que subiu para 24 o número de mortos em razão das chuvas que atingem o estado desde o dia 19. Seis pessoas continuam desaparecidas no município de Baixo Guandu.

A cidade com o maior número de vítimas é Colatina, com oito mortos, seguida por Itaguaçu que registrou seis mortes. Barra de São Francisco contabilizou quatro mortes e Baixo Guandu, três. As cidades de Domingos Martins, Nova Venécia e Pancas registraram uma morte cada.  

O órgão informou que dos 78 municípios do estado, 54 já foram afetados pelas chuvas. O número de capixabas que precisaram sair de suas casas e ainda não puderam retornar é 60.037. Dessas, 7.396 foram acolhidas em abrigos e 52.641 estão em casas de parentes e amigos. O levantamento das pessoas afetadas pela chuva continua prejudicado pela dificuldade de acesso a muitas localidades, algumas totalmente isoladas pela intensa inundação, sem comunicação, água potável e energia elétrica. Com a diminuição das chuvas, moradores em algumas cidades estão trabalhando na limpeza de ruas e casas.

Ontem (27), apesar de não ter chovido forte, o nível do Rio Doce voltou a subir afetando a ponte de acesso ao município de Linhares. As localidades que estavam completamente isoladas agora estão sendo atendidas por tratores, barcos e helicópteros, principalmente nos municípios de Itaguaçu e Baixo Guandu, mas continuam sem energia elétrica e com riscos de novos deslizamentos de terra.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil disse que cessou todos os alertas de enxurrada, emitindo somente alertas de risco de deslizamento de terra nas áreas com mais chuvas.
 
Neste sábado, um radar meteorológico, adquirido pelo governo federal, começou a ser instalado provisoriamente no Morro do Moreno, em Vila Velha, um dos principais cartões-postais do Espírito Santo. O equipamento - capaz de detectar com até três horas de antecedência o local e a intensidade da chuva - vai garantir que as ações e decisões da Defesa Civil sejam tomadas a tempo de impedir uma catástrofe, até que um aparelhos definitivo entre em operação em Santa Tereza, a 50 quilômetros de Vitória.

Agência Brasil

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