A partir do dia 1° de março, o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal, Luis Eduardo Rangel, assume a presidência do Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul (Cosave), que ficará com o cargo por dois anos.
A presidência do Comitê já passou por todos os países do Cone Sul, sendo eles: Chile, Argentina e Paraguai até voltar para o Brasil, que vai assumir o posto pela terceira vez.
O Cosave é responsável pela Organização Regional de Proteção Fitossanitária, realizada em organismos nacionais, regionais e internacionais, que discutem questões de sanidade. Do ponto de vista técnico é anterior ao Mercosul e o subsidia quanto as questões de agricultura.
O objetivo do Comitê é definir políticas fitossanitárias para esses países que estão envolvidos nessa discussão de doenças e pragas vegetais. “Tudo que é definido dentro do Comitê, temos o compromisso de incorporar as medidas no Brasil”, afirma Rangel.
As medidas são feitas por meio de determinações e regras para definir que determinada praga é relevante para o mercado e para proteger os países dessas ameaças.
Há três principais programas em andamento que têm sido desenvolvidos pelo Cosave, são eles:
Bicudo do Algodoeiro;
Greenning, que é o HLB (doença do Citrus); e
Pragas de Florestas Plantadas
Nos três casos o Brasil tem interesse para fomentar pesquisas no desenvolvimento desses programas, como, por exemplo, estratégias de controle, que impactam significativamente o nosso agronegócio.
Além desses programas, há também vários grupos técnicos que estão em andamento, tais como análise de risco de praga, quarentena vegetal e de certificação fitossanitária. Esses são permanentemente discutidos para aperfeiçoar as atividades que já existem hoje.
Segundo o futuro Presidente do Comitê Luís Rangel, o Brasil é um País altamente representativo do ponto de vista da agricultura no Cone Sul. Ele afirma ainda que o Brasil na Presidência do Comitê será marcante, pois definirá metas ousadas nas políticas fitossanitárias para a região.
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