Rede hoteleira registra 80% de ocupação durante Copa

Até agora, foram comercializadas mais de 450 mil diárias nas 12 cidades-sede.

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Um levantamento do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), associação que reúne cerca de 600 hotéis em operação e 97 mil unidades habitacionais, indica que a taxa de ocupação do setor nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo chegou a uma média de 80% durante a semana de 11 a 18 de junho – a primeira do Mundial. Os números superam a expectativa inicial, que era de 46% de ocupação em fevereiro e havia subido para 74% em maio.

“As notícias veiculadas pela imprensa nos últimos dias, de que os estrangeiros e turistas em geral estão aprovando a Copa do Mundo no Brasil em todos os quesitos, contrariam o que foi divulgado pela mídia anteriormente ao início do Mundial e colaboram com o aumento nas taxas de ocupação. A decisão dos jogos da segunda fase também foi um fator decisivo para o crescimento das vendas. Grande parte dos hóspedes acaba realizando suas reservas quando os jogos de seus respectivos times se aproximam”, diz Roberto Rotter, presidente do FOHB.

O estudo aponta ainda que foram comercializadas 108 mil novas diárias em vésperas e dias de jogos nessa primeira semana de Copa do Mundo, entre 11 e 18 de junho. Ou seja, 100 mil diárias a mais do que na última consulta divulgada em maio (350 mil). Contando todo o período do torneio até agora, foram comercializadas mais de 450 mil diárias nas 12 cidades-sede.

A cidade de São Paulo, que tem o maior número de leitos do país, está na liderança de vendas deste primeiro período de junho, com mais de 28 mil diárias comercializadas. Na sequência vêm o Rio de Janeiro, com 20 mil, e Belo Horizonte, com 14 mil. Já no ranking das cidades com maior taxa de ocupação, estão o Rio de Janeiro (92%), Salvador (90%) e Cuiabá (88%).

A pesquisa também mostra a comparação entre a ocupação prevista e a realizada em todas as cidades-sede em vésperas e dias de jogos nesta primeira fase da Copa do Mundo, com destaque para as datas específicas das partidas, mostrando um gráfico de evolução, por cidade-sede, com as maiores taxas de ocupação durante os jogos. Em algumas partidas, foram registrados picos de até 95% de ocupação, como é o caso do jogo entre Espanha e Chile, no Rio de Janeiro, além do jogo entre Brasil e México, em Fortaleza, com 92% de ocupação.

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