Brasil envia medicamentos para combater ebola

O trabalho esta sendo realizado em ação conjunta entre o Ministério da Saúde e o Ministério das Relações Exteriores

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O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira (8) a doação de kits com medicamentos  para combater o avanço da epidemia de ebola no Oeste da África. O trabalho esta sendo realizado em ação conjunta entre o Ministério da Saúde e o Ministério das Relações Exteriores.

Leia a nota na íntegra:

"Em cooperação humanitária com a Guiné, a Libéria e Serra Leoa, o Governo brasileiro, em articulação realizada entre o Ministério da Saúde e o Ministério das Relações Exteriores, está realizando doações de “kits calamidade” para apoio às atividades locais. Cada kit é composto por 30 medicamentos e 18 insumos básicos de saúde, com capacidade para atender 500 pessoas por 3 meses. Em junho foram doados 4 kits para a Guiné, para uso no Hospital Nacional de Donka, e se encontram em andamento doações de outros 10 kits, sendo 5 para a Libéria e 5 para Serra Leoa, em coordenação com as representações locais da Organização Mundial da Saúde (OMS)."

O ministro da Saúde, Arthur Chioro e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, explicaram que o controle de surtos de ebola é possível com medidas relativamente simples, todas comuns no Brasil, como adoção de práticas básicas de biossegurança em serviços de saúde e no atendimento aos doentes – isolamento dos pacientes; uso de máscaras, luvas e aventais pelos profissionais de saúde; limpeza adequada de superfícies, entre outras medidas. Também é necessário que, nas comunidades afetadas, seja evitado o contato das pessoas com o sangue e fluidos corporais dos doentes.

“O vírus não é transmitido pelo ar, por mosquitos, pela água ou alimentos”, tranquilizou Jarbas Barbosa. Ele informou que a transmissão de uma pessoa para outra exige contato direto com sangue, fluidos corporais, tecidos ou órgãos de pessoas infectadas ou contato com objetos contaminados, como agulhas de injeção e lençóis utilizados pelos doentes. E o doente não transmite a doença no período de incubação (dura de 1 a 21 dias), mas apenas quando aparecem os sintomas.

A OMS está coordenando doações e envio de equipes de profissionais de saúde para apoiar os países acometidos e, dessa forma, buscar a interrupção do surto. 

 

 

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