Neste ano, os brasileiros terão a oportunidade de prolongar praticamente todos os feriados nacionais. Ao todo, serão dez datas - entre oficiais e não-oficiais - que, na maioria, caem em segundas ou sextas-feiras. É o dobro de 2014, quando boa parte das folgas coincidiu com o fim de semana. O lado positivo é a possibilidade de dar uma trégua na rotina e recarregar as baterias. Para a economia, no entanto, o montante é negativo, alerta a Pactum Consultoria Empresarial, pois representa uma perda de R$ 45 bilhões para o país.
A queda na produção industrial impacta diretamente no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O custo de produção pela diminuição de dias úteis é elevado, uma vez que para dar continuidade as atividades fabris é preciso pagar horas extras aos funcionários. Nesse caso, a mão de obra torna-se 100% mais cara.
De acordo com Sandra Dresch, especialista da área trabalhista, se a empresa optar por abrir as portas nestes dias precisa adotar medidas para evitar autuações e multas, como a verificação da necessidade de autorização prévia da autoridade competente em matéria de trabalho, com negociação entre os sindicatos envolvidos.
Por outro lado, ressalta Sandra, “quando é inevitável o trabalho nos feriados, seja pela natureza da atividade ou conveniência pública, a legislação abre a possibilidade de concessão de folgas ou o pagamento de horas extras sem maiores formalidades a serem adotadas”.
Dessa forma, a dica da especialista é de que as empresas devem aumentar sua produção nos outros dias, a fim de recuperar e manter o nível de competitividade da economia brasileira.
Feriados nacionais:
- Confraternização Universal (01/01)
- Tiradentes (21/04)
- Dia do Trabalho (01/05)
- Independência do Brasil (07/09)
- Nossa Senhora Aparecida (12/10)
- Finados (02/11)
- Proclamação da República (15/11)
- Natal (25/12)
- Páscoa e Carnaval não são feriados oficiais, mas a maioria dos estabelecimentos comerciais e empresas também para.