O ano começou com a queda da atividade da construção, na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Conforme dados reunidos pela confederação, a queda na atividade no setor se acentuou em janeiro, ampliando a ociosidade, com o índice de evolução recuando de 39,4 pontos para 36,9, de dezembro de 2014 a janeiro de 2015. O número de empregados caiu de 39,4 para 37,8 pontos. Os indicadores variam de 0 a 100 pontos e, quando estão abaixo dos 50, mostram que a atividade e o emprego caíram no mês.
“As quedas no nível de atividade e no número de empregados foram as mais intensas e disseminadas pelo segmento industrial desde o início da série histórica, em janeiro de 2010, e em todos os portes de empresas”, informou a CNI, por meio da publicação Sondagem Indústria da Construção, divulgada hoje (27). Os números indicam ainda que a utilização da capacidade de operação baixou de 63% em dezembro, para 60% em janeiro.
Para os próximos seis meses, os números demonstram piora nas expectativas dos empresários. Em fevereiro, o indicador de novos empreendimentos e serviços teve queda de 47,7 para 44,3 pontos ; o de compras de insumos e matérias-primas recuou de 47,1 para 44,2 pontos e o de número de empregados diminuiu de 46,9 para 44,2 pontos.
O índice de intenção de investimento teve queda de 4,9 pontos em relação a janeiro e ficou em 35,9 pontos em fevereiro, com forte impacto nas perscpectivas das grandes empresas. Nas grandes construtoras, o índice teve queda de 37,6 para 33,5 pontos.
A pesquisa foi feita de 2 a 12 de fevereiro com 586 empresas, das quais 194 são de pequeno porte, 266 são médias e 126, de grande porte.
Agência Brasil