O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Pepe Vargas (PT), anunciou há pouco que aceitou o convite da presidenta Dilma Rousseff para assumir a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (SDH), pois a SRI está sendo absorvida pela Vice-Presidência. Em coletiva de imprensa, ele disse que “não há nenhuma circunstância” que o impede de aceitar o convite, e que um dos “valores” que possui é o de não se recusar convites de um presidente da República.
De acordo com Pepe, apesar de aceitar o convite, não há ainda um comunicado oficial sobre a substituição. “Eu não fui nomeado ministro da Secretaria de Direitos Humanos. Cabe à presidenta decidir a montagem da sua equipe”, disse. Segundo o ministro, se houver uma nota comunicando a decisão de Dilma, ele poderá ser o ministro da SDH.
“Eu tenho toda condição de permanecer na equipe dela. Não tem nenhuma circunstância que me impede, se for o desejo dela de que eu permaneça na equipe”, afirmou. O ministro disse também que o que pode garantir é o seu mandato de deputado federal, pois o cargo de ministro é da Presidência e que ninguém tem a garantia de ficar quatro anos.
Pepe Vargas está deixando a SRI, cujas funções de articulação política serão comandadas pelo vice-presidente Michel Temer. A troca ocorre a partir de uma decisão da presidenta Dilma de trocar o PT pelo PMDB na tarefa, pois Temer é presidente nacional do partido. Antes do anúncio, nessa terça-feira (7), foi discutida também a ocupação do cargo pelo atual ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, também do PMDB.
O ministro confirmou que ficou sabendo das negociações de Dilma para a mudança no comando da pasta pela imprensa, mas disse não haver “nenhuma mágoa”. Ele ainda desejou um bom trabalho a Michel Temer e disse que o sucesso dele será o sucesso do Brasil.
A Secretaria de Direitos Humanos é atualmente ocupada por Ideli Salvatti.
Agência Brasil