Consumo de energia sobe 0,8% em maio

Dados foram divulgados na sexta-feira, 1º, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

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O consumo nacional de energia elétrica subiu 0,8% em maio, na comparação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados hoje (1º) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia. No entanto, no acumulado do ano, de janeiro a maio, o consumo de energia registrou queda de 2%.

De acordo com a EPE, o resultado de maio foi influenciado pelo crescimento de 3,5% do consumo residencial, atribuído ao efeito das baixas temperaturas em grande parte do país. A Região Sul, onde o consumo das residências mostrou a maior alta (7,4%) e que representa 15% do mercado residencial, respondeu sozinha por 30% do aumento mensal do consumo dessa classe de consumidores.

Já o consumo de eletricidade do comércio e serviços teve aumento moderado em maio, de 0,6%, enquanto o consumo industrial caiu 3,2%, acumulando queda de 5,7% nos cinco primeiros meses deste ano. As maiores baixas no consumo de energia da indústria foram observadas no Nordeste do país (-5,1%) e no Sudeste (-4,3%).

O relatório da EPE mostra também que dos 14 setores industriais que mais consomem energia, correspondendo a 89,7% da demanda industrial, apenas quatro tiveram aumento do consumo em maio: bebidas, com alta de 3,9%; metalurgia (+2,9%); papel e celulose (+2,8%); e produtos alimentícios (+1,9%).

Projeções

A EPE reviu as projeções de demanda de eletricidade para os próximos dez anos. O crescimento médio estimado pela empresa para o consumo nacional de energia é de 3,8% ao ano até 2025, com destaque para a Região Norte, onde é prevista expansão de 5% ao ano.

Em relação ao consumo de eletricidade por classes, a projeção é que o consumo comercial crescerá 4,5% ao ano na próxima década; o residencial, 4% ao ano; e o industrial tenha aumento de 3,2% ao ano. De acordo com análise da EPE, o consumo da indústria crescerá menos nos primeiros cinco anos em função da “conjuntura desfavorável, perdendo participação devido ao baixo desempenho das indústrias de transformação e construção civil”.

Com informações da Agência Brasil

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