Governo baixa diesel na bomba, mas não por 60 dias

Proposta não foi aceita pelos caminhoneiros, segundo governador de SP

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Um grupo de motoristas de guincho protesta neste domingo (27) na praça dos três poderes, em Brasília, pelo fim dos impostos que incidem sobre o dieselUm grupo de motoristas de guincho protesta neste domingo (27) na praça dos três poderes, em Brasília, pelo fim dos impostos que incidem sobre o diesel
Um grupo de motoristas de guincho protesta neste domingo (27) na praça dos três poderes, em Brasília, pelo fim dos impostos que incidem sobre o diesel
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O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), afirmou em entrevista à imprensa que o governo federal concordou em diminuir o preço do litro de óleo diesel em R$ 0,46 na bomba, mas não autoriza que o desconto seja válido por 60 dias. O governo federal concordou, segundo França, em eliminar a cobrança do pedágio para os eixos suspensos dos caminhões em todo o país. Isso será feito ainda hoje por meio de medida provisória em edição extra no Diário Oficial da União.

De acordo com o governador, isso não foi suficiente para assegurar o fim imediato da paralisação. Os caminhoneiros preferiram não se desmobilizar até quinta-feira (31). Em São Paulo, os pontos de bloqueio caíram de 220 para 32.

"Aguardamos que o presidente da República consiga equacionar isso", disse França, após ter conversado com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, que está em Brasília. O Palácio do Planalto, onde o gabinete de crise está reunido desde o início da manhã, ainda não se pronunciou sobre o anúncio feito pelo governador de São Paulo. Márcio França admitiu que o governo federal tem dificuldades legais e financeiras para solucionar o impasse. Ele pediu ainda que o Congresso Nacional vote os projetos pendentes sobre valor mínimo do frete e a Lei Geral dos Transportes.

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