De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a poliomielite é uma doença contagiosa, causada por um vírus que vive no intestino, chamado de pólio. Ela pode ser transmitida pelo contato com fezes infectadas ou por secreções expelidas pela pessoa doente os tossir ou espirrar.
Como não são registrados casos há muito tempo, existe uma perda da percepção de risco, as pessoas não lembram como a poliomielite pode ser agressiva e perdem a noção do que a doença representa, acabando negligenciando o risco e deixando de vacinar as crianças menores de 5 anos contra a doença.
Cobertura vacinal
Esse termo refere-se ao percentual da população que está vacinada. Quanto mais pessoas receberem determinada vacina, maior será a cobertura vacinal. A eliminação ou controle de qualquer doença imunoprevenível depende da obtenção desse índice de sucesso. Um exemplo clássico do resultado de alta cobertura vacinal é o da varíola, doença que assolava o mundo matando aos milhares. Depois do esforço mundial para vacinar praticamente todas as pessoas, o vírus por fim desapareceu e agora a varíola é apenas parte da história. O mesmo resultado é pretendido no combate a outras doenças graves, como a poliomielite (paralisia infantil), o sarampo, a rubéola.
Nos municípios mais populosos há fatores que contribuem para uma baixa cobertura vacinal, como, por exemplo: Áreas de difícil acesso geográfico, áreas de pobreza, áreas de risco (violência), áreas onde não existem serviços de vacinação, dificultando para alcançar a cobertura vacinal adequada deixando aumentar o risco para a circulação viral no meio ambiente, assim como o surgimento de casos importados desses agravos devido ao grande fluxo de viajantes pelo país, surgindo oportunidades para o aparecimento de casos de poliomielite e sarampo no estado.
A média de cobertura vacinal no país está abaixo de 95% - que seria o ideal.