Campanha pede doação de livros para biblioteca do Museu Nacional

A biblioteca tinha 37 mil volumes e era considerada uma das mais importantes na área de ciências sociais na América Latina

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Um incêndio atingiu, no início do mês, o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, destruindo o palácio e a maior parte de seu acervoUm incêndio atingiu, no início do mês, o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, destruindo o palácio e a maior parte de seu acervo
Um incêndio atingiu, no início do mês, o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, destruindo o palácio e a maior parte de seu acervo
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Um dos enormes prejuízos causados pelo incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, no início de setembro, foi a destruição do acervo da Biblioteca Francisca Keller (BFK), do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Para reerguer a biblioteca, fundada há 50 anos, o programa iniciou uma campanha para receber doações de livros e publicações.

 

"A Biblioteca Francisca Keller foi incinerada, mas não morta. Uma biblioteca só morre quando não tem mais leitores. Nós temos leitores. Agora precisamos de livros", diz o texto da campanha, que é assinado pela Comissão para reconstrução e renovação da BFK.

 

Interessados em doar podem saber mais detalhes no site da campanha, onde há informações sobre os livros que foram queimados e títulos que já foram doados por outras pessoas ou institutos de pesquisa.

 

A biblioteca tinha 37 mil volumes e era considerada uma das mais importantes na área de ciências sociais no Brasil e na América Latina. Seu acervo era principalmente de obras contemporâneas e contava com títulos importantes para os pesquisadores do programa e de outras instituições de ensino.

 

O Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social tem nota máxima (sete) na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e foi um dos mais afetados pelo incêndio no Museu Nacional. Grande parte de seu acervo sobre etnias indígenas, por exemplo, foi consumido pelo fogo. Salas de aula e de pesquisa que ficavam no palácio precisaram ser realocadas no Horto Botânico, assim como salas de professores e pesquisadores.

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