Bolsonaro faz cirurgia para reconstruir trânsito intestinal

Operação marcada para esta segunda-feira pode durar de três a quatro horas

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Será a terceira cirurgia do presidente desde que sofreu atentado no ano passado Crédito: Será a terceira cirurgia do presidente desde que sofreu atentado no ano passado Crédito:
Será a terceira cirurgia do presidente desde que sofreu atentado no ano passado Crédito:
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O presidente Jair Bolsonaro será submetido amanhã (28) à cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia, que usa há quatro meses, desde o ataque a facadas em Juiz de Fora, Minas Gerais, e reconstrução do trânsito intestinal. A previsão é que a operação dure de três a quatro horas. Será a terceira cirurgia que o presidente fará nesse período.

 

Os exames laboratoriais e de imagem pré-operatórios, feitos hoje (27), apontaram normalidade, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein na capital paulista.

 

O porta-voz da Presidência da República, general Otávio Santana do Rêgo Barros, informou ontem que após as primeiras 48 horas depois da cirurgia  Bolsonaro voltará ao trabalho ainda no hospital.

 

O hospital organizou um espaço para o presidente despachar. Segundo o porta-voz, existe um dispositivo montado pelo Gabinete de Segurança Institucional com equipamentos, possibilidades técnicas para Bolsonaro orientar seus ministros e seus órgãos e despachar.

 

Brumadinho

Em vídeo divulgado ontem nas redes sociais, já no hospital, Bolsonaro lamentou o rompimento da barragem, que classificou como "barbaridade" em Brumadinho. “Algo que afeta a todos nós e somos solidários às vítimas”, ressaltou.

 

O porta-voz informou que o gabinete está subsidiando as ações de apoio do governo federal ao estado de Minas Gerais e à cidade de Brumadinho. O governo federal avalia prestar auxílio financeiro às famílias atingidas, como a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

 

Segundo Barros, o presidente recebe diariamente atualizações dos ministros. De acordo com ele, Bolsonaro está preocupado com os impactos da barragem de rejeitos da mineradora Vale em Brumadinho (MG), que ocorreu há três dias. Anteontem (26), o presidente sobrevoou a região atingida.

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