Distanciamento social afastou do trabalho 10,1% da população ocupada

Dado do IBGE é referente ao período de 28 de junho a 4 de julho

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Foto: Arquivo/Agência BrasilFoto: Arquivo/Agência Brasil
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A população ocupada do Brasil que estava afastada do trabalho por causa do distanciamento social causado pela pandemia da covid-19, somou cerca de 8,3 milhões de pessoas, que representam 10,1%, referente à semana de 28 de junho a 4 de julho. Os números significam queda em relação à semana anterior, quando o índice estava em 12,5% (10,3 milhões) e ao período entre 3 e 9 de maio com 19,8% (16,6 milhões). Os dados fazem parte da Pnad Covid19 semanal, divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população ocupada do país na semana de 28 de junho a 4 de julho, que é classificada pelo IBGE, como semana 1 de julho; foi estimada em 81,8 milhões, uma estabilidade em relação à semana anterior, que tinha 82,5 milhões de pessoas, mas queda em relação à semana de 3 a 9 de maio, quando eram 83,9 milhões de pessoas.

A pesquisa mostrou que a população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 71,0 milhões de pessoas. Esse número significa aumento tanto em relação à semana anterior (69,2 milhões), quanto à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). A Pnad Covid19 semanal indicou que entre essas pessoas, 8,9 milhões (ou 12,5%) trabalhavam remotamente, representando estabilidade em comparação à semana anterior (8,6 milhões ou 12,4%) e em relação à semana de 3 a 9 de maio (8,6 milhões ou 13,4%).

Com 48,1%, o nível de ocupação o índice ficou estável frente a semana anterior (48,5%), mas em queda se comparado à semana de 3 a 9 de maio (49,4%). Outra estabilidade foi notada na taxa de informalidade aproximada que marcou 34,2%, e na semana anterior era 34,5%. Houve recuo frente a semana de 3 a 9 de maio, quando atingiu 35,7%.

População desocupada

A população desocupada foi estimada em 11,5 milhões de pessoas, o que é um recuo na comparação com a a semana anterior (12,4 milhões), mas aumentou em relação à semana de 3 a 9 de maio (9,8 milhões). Como resultado, a taxa de desocupação ficou em 12,3% no período de 28 de junho e 4 de julho e estável em relação à semana anterior (13,1%), mas de alta frente a primeira semana de maio (10,5%).

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